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Dias, H. & Fernandes, L. C. (2016). A greve geral de novembro de 2012 e os protestos anti-austeridade – análise a partir do caso português. International Journal on Working Conditions. 11, 37-54
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H. Dias and L. M. Fernandes,  "A greve geral de novembro de 2012 e os protestos anti-austeridade – análise a partir do caso português", in Int. Journal on Working Conditions, no. 11, pp. 37-54, 2016
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TY  - JOUR
TI  - A greve geral de novembro de 2012 e os protestos anti-austeridade – análise a partir do caso português
T2  - International Journal on Working Conditions
IS  - 11
AU  - Dias, H.
AU  - Fernandes, L. C.
PY  - 2016
SP  - 37-54
SN  - 2182-9535
UR  - http://ricot.com.pt/
AB  - Os protestos que ocorreram desde 2010 tiveram como eixo de mobilização a oposição às políticas de austeridade. Em Portugal, foi no campo sindical que se verificaram os primeiros sinais de mobilização mas a emergência de novos atores permitiu a sua ampliação social. Neste artigo, abordamos a greve geral de 14 de novembro de 2012 para, a partir do caso português, explorar a sua inserção nas políticas conflituais deste período, não só quanto à sua dimensão transnacional – nomeadamente no quadro da UE -, como à relação entre atores – em particular entre os sindicatos e os novos atores políticos. Enfrentando um programa político visando produzir mudanças profundas no regime social e de emprego, o movimento sindical encontrou desafios acrescidos ao usar o seu derradeiro instrumento de luta - a greve -, especialmente se considerarmos as suas bases de poder já bastante fragilizadas ainda antes deste ciclo de protesto.

Opposition against austerity was the cornerstone to the protests which took place in since 2010. In Portugal, the first signs of mobilization came from the unions, although the emergence of new actors allowed the movement to widen its social influence. This article reflects on the 14th of November 2012 general strike to, from the Portuguese case, explore its insertion in this period's contentious politics, not only as to its transnational dimension – within the European Union framework -, but also as to the relationship between actors – particularly between unions and the new political actors. While facing a political agenda set on producing major changes in the social and labour regime, unions found increased challenges in the use of their ultimate instrument of struggle – strikes -, specially considering its power bases, already quite weakened before this mobilization cycle.
ER  -