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Carvalho, C. & Afonso, A. (2019). Gênero e pluralismo terapêutico: o acesso das mulheres ao sistema de saúde não estatal em Guiné-Bissau, Angola e Moçambique. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde. 21 (2), 67-75
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C. A. Piçarra and A. C. Pereira,  "Gênero e pluralismo terapêutico: o acesso das mulheres ao sistema de saúde não estatal em Guiné-Bissau, Angola e Moçambique", in Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, vol. 21, no. 2, pp. 67-75, 2019
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TY  - JOUR
TI  - Gênero e pluralismo terapêutico: o acesso das mulheres ao sistema de saúde não estatal em Guiné-Bissau, Angola e Moçambique
T2  - Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde
VL  - 21
IS  - 2
AU  - Carvalho, C.
AU  - Afonso, A.
PY  - 2019
SP  - 67-75
SN  - 2446-5410
DO  - 10.21722/rbps.v21i2.29080
UR  - https://periodicos.ufes.br/rbps/article/view/29080
AB  - Introdução: A saúde para todos seria atingida por meio da promoção de diferentes serviços de saúde, incluindo programas de vacinação, de planeamento familiar, de controle de doenças endémicas e epidémicas, de primeiros socorros, e representou o lançamento de uma política de saúde pública que pretendia ter contornos globais. Objetivo: Abordar o acesso das mulheres aos cuidados de saúde não-estatais em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, considerando-as o grupo populacional mais sensível às decisões macroeconómicas internacionais que conduziram à limitação do apoio social financiado pelo Estado e ao desenvolvimento do sector privado. Métodos: Os prestadores de cuidados de saúde não estatais foram referenciados e abrangiram os terapeutas tradicionais, as organizações
do terceiro sector, as organizações comunitárias e de base. O conhecimento aprofundado da complexidade desse sector foi essencial para a implementação de estratégias que coordenem as políticas de saúde pública e a oferta do sector não estatal nas suas múltiplas vertentes. Resultados: Em Guiné-Bissau verificou-se que de forma a assegurar o acesso aos serviços básicos de saúde, em especial na área materno-infantil, as Organizações Sociais Comunitárias desenvolveram uma série
de iniciativas, muitas delas utilizando a estratégia de mobilização das comunidades. Em Angola constatou-se que as práticas utilizadas incluem a fitoterapia e a orientação dos pacientes, que podem ser aconselhados a procurar outras alternativas, nomeadamente a medicina convencional. Em Moçambique, as entrevistas às mães possibilitaram obter informação sobre os seus percursos na gestão das doenças dos seus filhos, assim como as motivações e significações inerentes. Conclusão: Estes estudos de caso apontam sobretudo para a capacidade de intervenção das mulheres
em situações de vulnerabilidade e contextos deprimidos, e a necessidade de um maior diálogo entre todos os parceiros: utentes, técnicos de saúde, elementos das organizações da sociedade civil, terapeutas tradicionais.
ER  -