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Amorim, V. (2017). Aleatoriedade e incerteza na comunidade piscatória de Setúbal. VII Encontro da Rede BRASPOR .
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V. I. Amorim,  "Aleatoriedade e incerteza na comunidade piscatória de Setúbal", in VII Encontro da Rede BRASPOR , Sesimbra, 2017
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TY  - CPAPER
TI  - Aleatoriedade e incerteza na comunidade piscatória de Setúbal
T2  - VII Encontro da Rede BRASPOR 
AU  - Amorim, V.
PY  - 2017
CY  - Sesimbra
UR  - https://ielt.fcsh.unl.pt/braspor/
AB  - A aleatoriedade e a flexibilidade têm sido enfatizadas como elementos estruturantes das comunidades piscatórias: a pesca depende da exploração de um recurso natural móvel e de propriedade comum, pelo que se torna difícil definir o valor do trabalho e da produção (porque o rendimento dos pescadores depende das capturas e da divisão dos lucros – share system), produzindo consequentemente uma precariedade permanente a quem dela depende para subsistir. Além disso, a pesca, num passado recente, passou transformações nos modos e relações de produção, nomeadamente com o advento da industrialização e do modelo capitalista no sector, devido à modernização da actividade, à incorporação no sistema de mercado a nível nacional e internacional e à sua apropriação pelos aparelhos de Estado. Vivendo sob o signo da aleatoriedade na captação de recursos e da instabilidade económica, as comunidades piscatórias necessariamente lidam com uma incerteza endémica e constante nos seus quotidianos. De que forma os pescadores e suas famílias lidam com essa incerteza e como a tentam minimizar? Tendo como base a inserção do ser humano num mundo-mais-que-humano, defendemos que o ambiente está em permanente construção e adquirindo significado por relação ao sujeito, de que dele é parte integrante. Esta abordagem permite compreender como o meio aleatório influencia e é cenário das práticas e estratégias de adaptação, da organização do trabalho e da vida social e das formas de relação com o mercado e com o Estado, que pretendemos reflectir. Mais do que fornecer respostas, esta comunicação pretende levantar questões e desbravar caminho sobre como as comunidades piscatórias percepcionam e adaptam-se à aleatoriedade e à incerteza endémicas da sua actividade.
ER  -