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Carvalho da Silva, V. (2020). Das Trajetórias às Redes de Sociabilidade: Representações sobre a Escola dos Pouco Escolarizados que Não Retomaram a Educação Formal . XV Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências de Educação.
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V. P. Silva,  "Das Trajetórias às Redes de Sociabilidade: Representações sobre a Escola dos Pouco Escolarizados que Não Retomaram a Educação Formal ", in XV Congr.o da Sociedade Portuguesa de Ciências de Educação, online , 2020
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TY  - CPAPER
TI  - Das Trajetórias às Redes de Sociabilidade: Representações sobre a Escola dos Pouco Escolarizados que Não Retomaram a Educação Formal 
T2  - XV Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências de Educação
AU  - Carvalho da Silva, V.
PY  - 2020
CY  - online 
UR  - https://congresso-spce.eventqualia.net/pt/2020/inicio/
AB  - A celeridade dos ritmos das transformações estruturais são marcos das sociedades contemporâneas. As
sucessivas análises sobre a mudança/metamorfose social anuíram no reconhecimento do papel do
conhecimento, das qualificações e das competências enquanto recursos relevantes para a ação (Bell, 1999;
Beck, 2016). Analisando a sua distribuição concluiu-se que se tratam de recursos com impactos significativos
na estrutura das sociedades atuais, cujos efeitos se repercutem na multiplicidade das suas dimensões: da
vida social e política, às estruturas económicas (Ávila, 2008). Esta centralidade do conhecimento e da
escolaridade nas sociedades atuais tem contribuído para a emergência de uma sociedade aprendente
(Jarvis, 2004), na qual os sujeitos têm sido chamados a adaptarem-se permanentemente (Enguita, 2007). A
investigação neste domínio tem permitido conhecer a(s) nova(s) relação(s) que estas sociedades, e os
indivíduos, têm estabelecido com o conhecimento e com a aprendizagem ao longo da vida (ALV), chamando
a atenção para as desigualdades sociais que nela emergem (Ávila, 2007; Costa, 2012).
Os efeitos para os segmentos da população que ficam de fora das dinâmicas da ALV, em múltiplas
vertentes, têm sido amplamente reportados em estudos nacionais e internacionais, sublinhando-se os riscos
de exclusão social, desemprego, pobreza, vulnerabilidade na saúde, menor participação cívica, etc. Mas,
como alerta Field (2006), pouco se sabe, do ponto de vista sociológico, sobre a população que tem sido
deixada para trás, num quadro de generalização da ALV.
Esta proposta de comunicação tem como objetivo apresentar os primeiros resultados de uma pesquisa de
terreno, em que já se recolheram cerca de duas dezenas de relatos de vida. Incidindo sobre as trajetórias, as
redes de sociabilidade e as representações sobre a escola, dos adultos pouco escolarizados que não
retomaram a educação formal, espera-se conseguir avançar na identificação do(s) património(s)
disposicional(s) destes adultos que têm ficado à margem da sociedade educativa em Portugal.
ER  -