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Polónia, A. & Costa, C. M. (2020). Preservar patrimônios e partilhar memórias em cidades-porto latino-americanas. Um projeto em ação: CoopMar - Cooperação Transoceânica, Políticas Públicas e Comunidade Sociocultural Ibero-Americana. Locus: Revista de História. 26 (2), 13-28
A. Polónia and C. M. Costa, "Preservar patrimônios e partilhar memórias em cidades-porto latino-americanas. Um projeto em ação: CoopMar - Cooperação Transoceânica, Políticas Públicas e Comunidade Sociocultural Ibero-Americana", in Locus: Revista de História, vol. 26, no. 2, pp. 13-28, 2020
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TY - JOUR TI - Preservar patrimônios e partilhar memórias em cidades-porto latino-americanas. Um projeto em ação: CoopMar - Cooperação Transoceânica, Políticas Públicas e Comunidade Sociocultural Ibero-Americana T2 - Locus: Revista de História VL - 26 IS - 2 AU - Polónia, A. AU - Costa, C. M. PY - 2020 SP - 13-28 SN - 1413-3024 DO - 10.34019/2594-8296.2020.v26.31151 UR - https://periodicos.ufjf.br/index.php/locus/index AB - Os portos marítimos foram, durante séculos, a mais contínua plataforma de interface e de intercâmbio entre a Europa, a África e a América. As cidades portuárias emergem como estruturas e construções sociais com características próprias. O seu estudo permite conhecer e debater questões relacionadas com a complexidade urbana e social, pois reúnem, por norma, marcas de diversidade, humana e cultural, e por isso apresentam-se como locais privilegiados para o desenvolvimento de estudos sobre alteridade e sobre formas de permeabilidade, inclusive cultural. As cidades-porto, na Europa, e na América Latina, deparam-se também com desafios, e com riscos, decorrentes dos elevados níveis de desenvolvimento de uma indústria turística que explora patrimônio s, materiais e imateriais, edificados, simbólicos ou naturais, frequentemente sem benefícios para os construtores, herdeiros e fautores desses patrimônios — as comunidades locais. Esta matéria agudiza-se quando nos encontramos perante memórias e patrimônio s construídos historicamente através de dinâmicas coloniais. Muitas questões se levantam em torno da gestão dessas memórias e dessas heranças. As comunidades exigem hoje o reconhecimento de identidades e de valores autóctones e clamam por distintos conceitos e práticas de preservação das suas próprias memórias e patrimônio s. São estes os principais desafios com que se debate o projeto sustentado pela rede CoopMar, de cujos objetivos, estratégias e realizações trata este artigo. ER -