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Cabral, J. de P. & Lima, A. P. de. (2005). Como fazer uma história de família: Um exercício de contextualização social. Etnográfica . 9 (2), 355-388
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J. D. Cabral and M. A. Lima,  "Como fazer uma história de família: Um exercício de contextualização social", in Etnográfica , vol. 9, no. 2, pp. 355-388, 2005
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TY  - JOUR
TI  - Como fazer uma história de família: Um exercício de contextualização social
T2  - Etnográfica 
VL  - 9
IS  - 2
AU  - Cabral, J. de P.
AU  - Lima, A. P. de.
PY  - 2005
SP  - 355-388
SN  - 0873-6561
DO  - 10.4000/etnografica.2975
UR  - https://journals.openedition.org/etnografica/
AB  - É comum dizer-se que o que distingue entre si as ciências sociais é o método, o que não é totalmente verdade: a rica história da teoria antropológica bem o comprova. Contudo, há que reconhecer que, enquanto os grandes saltos teóricos tendem a ser absorvidos mais cedo ou mais tarde por todas as disciplinas socioculturais, as diferenciações metodológicas – as diferentes "formas de fazer ciência" – tendem a seguir as rotas disciplinares. Trata-se de algo que decorre necessariamente da "aprendizagem" da tarefa científica, que não se limita a transmitir atitudes ou disposições cognitivas mas que envolve o cientista como pessoa social integral. É pois comum que estás disposições metodológicas (assim como as "formas de vida" que a elas estão frequentemente associadas) sejam transmitidas mais pelo exemplo e pelo gosto, de professor/a a discípulo, do que propriamente por ditames metodológicos estritos e verbalizáveis. A actividade científica é, e nunca deixará de ser, uma actividade social total, praticada por agentes cujo processo de constituição segue trãmites e processos inevitavelmente sociais. Claro que há regras; há processos que diferenciam a prática e a aprendizagem científica de outros tipos de práticas e aprendizagens; mas a natureza social dos elos humanos envolvidos no processo de criação científica é indiscutível.
ER  -