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Mendes, C. & Magano, O. (2020). As universidades de terceira idade como forma de participação e inclusão social: um estudo de caso na Universidade Sénior de Massamá e Monte Abraão. In Ana Paula Gato, Andreia Filomena Ferreri de Gusmão Gonçalves Cerqueira, Edgar Canais, José Moreira Santos, Sandrina Berthault Moreira, Vitor Barbosa (Ed.), Livro de Atas do II Seminário Vulnerabilidades Sociais e Saúde – “Envelhecimento(s) – perspetivas interdisciplinares”. (pp. 126-141).: Instituto Politécnico de Setúbal.
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M. Carlos and O. M. Magano,  "As universidades de terceira idade como forma de participação e inclusão social: um estudo de caso na Universidade Sénior de Massamá e Monte Abraão", in Livro de Atas do II Seminário Vulnerabilidades Sociais e Saúde – “Envelhecimento(s) – perspetivas interdisciplinares”, Ana Paula Gato, Andreia Filomena Ferreri de Gusmão Gonçalves Cerqueira, Edgar Canais, José Moreira Santos, Sandrina Berthault Moreira, Vitor Barbosa, Ed., Instituto Politécnico de Setúbal, 2020, pp. 126-141
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TY  - CPAPER
TI  - As universidades de terceira idade como forma de participação e inclusão social: um estudo de caso na Universidade Sénior de Massamá e Monte Abraão
T2  - Livro de Atas do II Seminário Vulnerabilidades Sociais e Saúde – “Envelhecimento(s) – perspetivas interdisciplinares”
AU  - Mendes, C.
AU  - Magano, O.
PY  - 2020
SP  - 126-141
UR  - https://comum.rcaap.pt/handle/10400.26/33455
AB  - A criação de Universidades Sénior (US) surge devido a profundas transformações sociais e tecnológicas com impacto na melhoria de condições de saúde e bem-estar, com aumento da esperança de vida e consequente envelhecimento da população. As sociedades contemporâneas procuram propostas de envelhecimento ativo, entre as quais se enquadram as US, como paradigma de educação de adultos a partir dos 50 anos no Ocidente.
Este movimento iniciou-se em França, em 1972, disseminou-se rapidamente por todo o mundo porque colheu grande receptividade nas pessoas ‘de idade’ como fator de bem-estar. Em Portugal, Herberto Miranda, em 1978, dá início à primeira universidade da terceira idade, sublinhando que não se tratava de um projeto assistencial, mas de carácter desenvolvimental e cultural.
Esta comunicação tem como objetivo apresentar os resultados de um estudo realizado na Universidade Sénior de Massamá e Monte Abraão (USMMA) com a finalidade de conhecer o processo de criação das US enquanto resposta social e, no caso português, contextualizar o surgimento deste movimento e conhecer as motivações dos estudantes para a sua frequência, e compreender o impacto que pode ter no seu estilo de vida, num contexto de aprendizagem ao longo e ao largo da vida mas também como estratégia de preservação de relações sociais, após a saída do mercado de trabalho.
Em termos metodológicos, optou-se por uma abordagem qualitativa de estudo de caso com a realização de observação participante em contexto de salas de aula e entrevistas semiestruturadas em profundidade a estudantes e dirigentes da universidade.
Os resultados revelam a importância que a frequência da US assume sobretudo para as mulheres, como forma de aprendizagem informal, de convívio e de lazer. As estudantes procuram estes centros de cultura pela sua necessidade de participação social e para dar vazão à sua curiosidade intelectual, sendo também uma possibilidade de emancipação feminina e de empoderamento, numa população ainda muito marcada pelas desigualdades de género. Enquanto os homens, que as frequentam pouco, têm outros interesses temáticos e associativistas. Assim, a USMMA constitui um meio privilegiado de convívio entre as mulheres e uma forma de empoderamento que pode promover a sua emancipação na velhice.
ER  -