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Maia, M. (2020). A discriminação é que aflige. Direitos humanos, prevenção da infeção por VIH e serofobia. Conferência Euro-Americana para o Desenvolvimento dos Direitos Humanos: Agenda 2030 – Um Novo Capítulo para a Evolução dos Direitos Humanos (CEDH2020).
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M. A. Maia,  "A discriminação é que aflige. Direitos humanos, prevenção da infeção por VIH e serofobia", in Conferência Euro-Americana para o Desenvolvimento dos Direitos Humanos: Agenda 2030 – Um Novo Capítulo para a Evolução dos Direitos Humanos (CEDH2020), Coimbra, 2020
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	author = "Maia, M.",
	title = "A discriminação é que aflige. Direitos humanos, prevenção da infeção por VIH e serofobia",
	year = "2020",
	howpublished = "Ambos (impresso e digital)",
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TY  - CPAPER
TI  - A discriminação é que aflige. Direitos humanos, prevenção da infeção por VIH e serofobia
T2  - Conferência Euro-Americana para o Desenvolvimento dos Direitos Humanos: Agenda 2030 – Um Novo Capítulo para a Evolução dos Direitos Humanos (CEDH2020)
AU  - Maia, M.
PY  - 2020
CY  - Coimbra
UR  - https://cedh.pt/
AB  - A discriminação e os Direitos Humanos foram a base das campanhas mundiais de luta contra a sida, para prevenir e eliminar todas as formas de discriminação das PVV. Além de ser uma violação dos Direitos Humanos, a discriminação representa um obstáculo à prevenção (pelo teste e pelo tratamento). O medo de uma doença marcada pelo estigma, leva as pessoas a não se identificarem com o risco, a rejeitarem a possibilidade de terem “isso” e, por conseguinte, a não fazerem o teste.  Ora, uma pessoa que não conhece o seu estatuto serológico tem maior tendência para ter comportamentos de risco pois não sabe que é um potencial veículo de transmissão do vírus, ao passo que uma pessoa que sabe ser portadora do vírus tem, regra geral, comportamentos preventivos, além do facto que, tendo acesso ao tratamento e uma carga viral indetetável, o risco de transmissão do vírus é nulo.
Considerando que o estigma e a discriminação continuam a estar fortemente presentes na União Europeia, a Comissão Europeia considerou importante prosseguir com ações envolvendo os governos nacionais e as organizações não-governamentais que trabalham na defesa dos Direitos Humanos. Seguiram-se um bom número de recomendações e legislações. Ora, importa avaliar em que medida as disposições políticas vão além da mera discursividade e se traduzem, de facto, em instrumentos e formas de intervenção eficazes a nível da prevenção, da deteção precoce e dos apoios às populações mais vulneráveis, que se debatem frequentemente com constrangimentos severos, desde logo aqueles que remetem para o estigma e a discriminação. 

ER  -