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Baptista, V. & Alves, P. M. (2019). Da construção normativa do corpo feminino à irreverência dos corpos livres – as turbulências das vivências. In Atas do XXXII Congreso Internacional ALAS Perú 2019. Hacia un nuevo horizonte de sentido histórico de una civilización de vida. (pp. 798-810). Lima: ALAS - Asociación Latinoamericana de Sociología.
V. Baptista and P. J. Alves, "Da construção normativa do corpo feminino à irreverência dos corpos livres – as turbulências das vivências", in Atas do XXXII Congreso Internacional ALAS Perú 2019. Hacia un nuevo horizonte de sentido histórico de una civilización de vida, Lima, ALAS - Asociación Latinoamericana de Sociología, 2019, pp. 798-810
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TY - CPAPER TI - Da construção normativa do corpo feminino à irreverência dos corpos livres – as turbulências das vivências T2 - Atas do XXXII Congreso Internacional ALAS Perú 2019. Hacia un nuevo horizonte de sentido histórico de una civilización de vida AU - Baptista, V. AU - Alves, P. M. PY - 2019 SP - 798-810 CY - Lima UR - https://sociologia-alas.org/dossier/ AB - Recua às sociedades mais ancestrais a subjugação do corpo feminino pelo poder masculino, devido à sexualidade, ao ato da conceção exclusivamente feminina e à imprescindibilidade paternal de vincular o recém-nascido à sua descendência. Historicamente esta situação manteve-se até à Época Contemporânea, na qual sobre o corpo feminino recaiu o olhar de uma sociedade patriarcal, machista, capitalista e colonial: o corpo da mulher era eurocêntrico, disciplinado e doméstico. Esta ideologia foi fortemente implementada no período de ditaduras na Europa e na América latina, do século XX, que remeteu as mulheres para uma função dependente do “chefe de família” masculino e menorizadas civil e politicamente. Pretende-se nesta comunicação compreender como ocorreram as ruturas, nas sociedades democráticas e pós-coloniais, em que se articulam as ideologias, as mentalidades e as emoções sobre as diversidades dos corpos femininos. Acrescente-se, no entanto, que estes corpos ainda continuam alvos de assédios, violações, feminicídios e de mercantilização. Como sentem as mulheres os corpos normalizados pela ideologia e pela cultura masculina prevalecente, nomeadamente na escrita e na arte? Feministas, escritoras e artistas afirmaram nos seus trabalhos os corpos e suas emoções como uma “arquitetura” feminina. Este estudo baseia-se em bibliografia sobre os corpos femininos e sua desconstrução pelas mulheres, tendo em conta a categoria mulher, integrada em classificações de “raça”, classe, ou género e em biografias de mulheres escritoras e artistas que os descreveram ou representaram. Verificamos que a luta das mulheres pela sua emancipação passou pelo reconhecimento da liberdade do corpo, no espaço público, assim como no espaço privado. ER -