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Almeida, M. A. (2019). Despovoamento e novas paisagens rurais: Que sustentabilidade para o território Português?. In Orlando Simões (Ed.), Paisagens culturais: heranças e desafios no território. Atas do VIII Congresso de Estudos Rurais & VIII Encontro Rural RePort. (pp. 340-357). Ponte de Lima e Sistelo: SPER – Sociedade Portuguesa de Estudos Rurais.
M. A. Almeida, "Despovoamento e novas paisagens rurais: Que sustentabilidade para o território Português?", in Paisagens culturais: heranças e desafios no território. Atas do VIII Congr.o de Estudos Rurais & VIII Encontro Rural RePort, Orlando Simões, Ed., Ponte de Lima e Sistelo, SPER – Sociedade Portuguesa de Estudos Rurais, 2019, pp. 340-357
@inproceedings{almeida2019_1732414587355, author = "Almeida, M. A.", title = "Despovoamento e novas paisagens rurais: Que sustentabilidade para o território Português?", booktitle = " Paisagens culturais: heranças e desafios no território. Atas do VIII Congresso de Estudos Rurais & VIII Encontro Rural RePort", year = "2019", editor = "Orlando Simões", volume = "", number = "", series = "", pages = "340-357", publisher = "SPER – Sociedade Portuguesa de Estudos Rurais", address = "Ponte de Lima e Sistelo", organization = "Sociedade Portuguesa de Estudos Rurais, Rede de História Rural em Português, Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo", url = "https://sper.pt/cer2019/" }
TY - CPAPER TI - Despovoamento e novas paisagens rurais: Que sustentabilidade para o território Português? T2 - Paisagens culturais: heranças e desafios no território. Atas do VIII Congresso de Estudos Rurais & VIII Encontro Rural RePort AU - Almeida, M. A. PY - 2019 SP - 340-357 CY - Ponte de Lima e Sistelo UR - https://sper.pt/cer2019/ AB - Fruto de um movimento demográfico em direção às cidades do litoral e ao estrangeiro iniciado com maior intensidade nos anos sessenta do século XX, o despovoamento rural tomou conta da paisagem do interior de Portugal, dando origem a fenómenos com consequências gravíssimas para a população que ainda resiste a viver longe dos grandes centros. O contexto da globalização e da Revolução Verde introduziu um novo tipo de agricultura em Portugal baseada na concentração fundiária em muito maior escala que o tradicional latifúndio, onde se aplica a monocultura intensiva ou superintensiva, especialmente de olival e frutos vermelhos, com utilização excessiva de mecanização e químicas, baseada em mão de obra precária, sazonal e, na maior parte dos casos, estrangeira com situação irregular no país, e que esgota a água de barragens que durante décadas alimentaram regadios perfeitamente sustentáveis. Em simultâneo, a deficiente gestão da floresta e o flagelo dos incêndios colocam em perigo a sobrevivência das populações que ainda resistem a viver nos meios rurais. Temos assim uma contradição entre o que é anunciado e vendido pelo poder local e pelas agências de turismo como um país de paisagens, ambiente, património e gastronomia de grande qualidade e atração, e uma realidade de estufas, plásticos, matas queimadas, ervas por cortar à beira das estradas e, no Alentejo, um montado tradicional substituído por quilómetros sem fim de olival em forma de arbusto. Atualmente, com anos de seca repetidos, a gestão da água tornou-se um dos principais problemas do planeta, e as questões ambientais e da qualidade de vida das populações deveriam estar na linha da frente das preocupações políticas. Temos assim um dilema de sustentabilidade social e ambiental que urge debater e trazer à atenção do público até agora pouco interessado nestas questões. Analisam-se neste projeto os programas políticos do poder local e central para o meio rural e comparam-se com uma realidade bastante divergente do previsto. ER -