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Lapa, T. (2020). Dezinformatsyia: How Does Disinformation Spread and How to Fight It?. BeyondMEd, 7th Edition.
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T. J. Silva,  "Dezinformatsyia: How Does Disinformation Spread and How to Fight It?", in BeyondMEd, 7th Edition, 2020
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@misc{silva2020_1714498575995,
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TY  - CPAPER
TI  - Dezinformatsyia: How Does Disinformation Spread and How to Fight It?
T2  - BeyondMEd, 7th Edition
AU  - Lapa, T.
PY  - 2020
UR  - https://aefml.up.events/activities/view/4844
AB  - A proliferação da disseminação de desinformação destaca a erosão de baluartes institucionais de longa data. A desinformação tem uma longa história. Com os meios de comunicação tradicionais e digitais temos o crescimento explosivo da informação e comunicação com consequências sociais e epistemológicas de monta, como a sobrecarga ou cacofonia simbólica e informativa. Neste contexto, Lyotard (1979) aponta a contestação das autoridades tradicionais (fim dos intelectuais?) e a implosão da noção de “verdade” (pluralidade de “verdades”, “não verdades”, “inverdades”, “pós-verdade”, ...). Na ausência de autoridades cada indivíduo fica encarregue de fazer a sua própria síntese de “verdade” face a discursos conflituantes, além do fim das grandes narrativas (em particular, as holísticas ou totalizantes) sobre a realidade e as sociedades (colocação da ciência e tecnologia ou dos paradigmas científicos como uma narrativa entre outras?). Assim como a pluralização e atomização das categorias sociais (incluindo a de “informação” – “desinformação” “informação enganosa”, “informação falsa”). Como fatores que favorecem a proliferação de desinformação temos: o declínio dos oligopólios locais e nacionais ligados aos media de massa e a emergência de um oligopólio ou duopólio digital (Google e Facebook) que dá palco a sites de desinformação e pagam receitas publicitárias sobre a desinformação produzida e são imunes à responsabilidade de as publicar. A internet reduziu o custo de entrada para novos concorrentes e a confiança geral nos meios de comunicação de massa entrou em colapso para mínimos históricos em 2016 nos EUA, acompanhada da redução das oportunidades de interação política e ideológica transversal. A mediação de muitas notícias falsas via media sociais pode acentuar o seu efeito por causa do endosso implícito que vem com a partilha. Além dos impactos eleitorais, o que sabemos sobre os efeitos dos media geralmente sugere muitos caminhos potenciais de influência: aumento do cinismo e da apatia ao incentivo do extremismo, até a disposições como a desconfiança face ao discurso científico relativo à pandemia e às vacinas.
ER  -