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Clemente, M. (2021). Feminismos em luta e na luta contra o tráfico. A experiência portuguesa. XI Congresso Português de Sociologia - Identidades ao rubro: diferenças, pertenças e populismos num mundo efervescente.
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M. Clemente,  "Feminismos em luta e na luta contra o tráfico. A experiência portuguesa", in XI Congr.o Português de Sociologia - Identidades ao rubro: diferenças, pertenças e populismos num mundo efervescente, 2021
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TY  - CPAPER
TI  - Feminismos em luta e na luta contra o tráfico. A experiência portuguesa
T2  - XI Congresso Português de Sociologia - Identidades ao rubro: diferenças, pertenças e populismos num mundo efervescente
AU  - Clemente, M.
PY  - 2021
UR  - https://xi-congresso-aps.eventqualia.net/pt/2020/inicio/
AB  - A partir das campanhas britânicas contra a “escravidão branca” do final do século XIX, o tráfico de mulheres com fins de exploração sexual, identificado com a prostituição, teve um papel importante na agenda feminista. A mobilização das organizações de mulheres na luta contra o “tráfico” contribuiu para uma robusta resposta internacional que se dissipou temporariamente com o advento da Segunda Guerra Mundial. Após o fim da Guerra Fria, os vários estados-nação também desempenharam um papel importante no campo do combate ao tráfico. Atualmente, este vê a presença de agências supranacionais e internacionais, governos e organizações não governamentais que interagem por meio de políticas, projetos e ações comuns. Nas últimas décadas, as organizações feministas têm atuado dentro da arena política nacional e supranacional, em alguns casos continuando a identificar a prostituição com o tráfico e apelando à sua abolição como forma de violência contra as mulheres, em outros casos apoiando os direitos das/os trabalhadoras/es do sexo. Essas duas posições conflituantes tiveram um forte impacto tanto nas políticas de prostituição quanto na elaboração das atuais políticas de combate ao tráfico. Focando a atenção no caso português, a comunicação analisa o papel das organizações feministas na construção do atual sistema de combate ao tráfico em Portugal, onde, nos últimos anos, o tráfico se tornou gradualmente um capítulo importante na agenda política. Nele converge um investimento cada vez maior de recursos humanos e financeiros e a crescente atenção de diferentes interlocutores da sociedade civil. Mobilizando os dados obtidos durante uma experiência prolongada de investigação empírica sobre o tema, a comunicação incidirá, em particular, sobre os agentes em campo e as suas relações nacionais e transnacionais, com uma atenção específica para os diferentes contributos feministas no desenvolvimento das atuais políticas e práticas de intervenção, dos discursos sobre o tráfico e das pessoas traficadas. A comunicação insere-se na reflexão crítica sobre o tráfico que, nos últimos anos, enfatizou repetidamente os limites e as contradições que historicamente caracterizam o combate ao tráfico e a ação dos agentes nesse campo. Ao mesmo tempo, a comunicação visa contribuir os debates sobre o desenvolvimento da sociedade civil, as suas relações com o poder do Estado, e os desafios colocados à mudança social nos atuais regimes neoliberais.

ER  -