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Pais, Pedro Caldeira, Crespo, M., Pinto-Martinho, A., Paisana, M., Foá, C. & Couraceiro, P. (2021). A precariedade no jornalismo em Portugal: sintomas de um problema maior. XI Congresso Português de Sociologia.
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P. M. Pais et al.,  "A precariedade no jornalismo em Portugal: sintomas de um problema maior", in XI Congr.o Português de Sociologia, Lisboa, 2021
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@misc{pais2021_1713511226724,
	author = "Pais, Pedro Caldeira and Crespo, M. and Pinto-Martinho, A. and Paisana, M. and Foá, C. and Couraceiro, P.",
	title = "A precariedade no jornalismo em Portugal: sintomas de um problema maior",
	year = "2021"
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TY  - CPAPER
TI  - A precariedade no jornalismo em Portugal: sintomas de um problema maior
T2  - XI Congresso Português de Sociologia
AU  - Pais, Pedro Caldeira
AU  - Crespo, M.
AU  - Pinto-Martinho, A.
AU  - Paisana, M.
AU  - Foá, C.
AU  - Couraceiro, P.
PY  - 2021
CY  - Lisboa
AB  - Esta comunicação procura discutir o conceito de precariedade tendo por base dados de dois inquéritos (de 2016 e 2018) aplicados pelo CIES e pelo OberCom – Observatório da Comunicação a jornalistas, e que contêm questões acerca das condições de trabalho e das percepções de futuro no jornalismo em Portugal. Partindo de dados concretos do sector jornalístico, procura-se discutir o conceito de precariedade de forma mais alargada, nomeadamente por que formas e de que modo a instabilidade profissional se poderá reflectir na sociedade portuguesa. Para tal, é também promovida uma proposta teórica para que se consiga definir, mais concretamente, o conceito de precariedade.
Os dados dos inquéritos demonstram, entre outras coisas, situações contratuais pouco estáveis, progressões lentas de carreira, horas extras não remuneradas, ou condições de trabalho no sector que, na opinião dos jornalistas, se têm vindo a deteriorar nos últimos anos. De um modo geral, verifica-se uma situação de preocupação individual (carreira futura com pouca progressão) e colectiva (instabilidade do sector), que parece ter-se intensificado na última década, e que coloca desafios complexos ao sector. Para além da exposição de dados globais, para esta comunicação cruzam-se igualmente as estatísticas com as faixas etárias dos inquiridos, permitindo identificar diferenças de percepções de carreiras jornalísticas e de condições do sector mediante a idade dos profissionais. Estes dados parecem apontar para percepções mais negativas para indivíduos entre os 25 e os 54 anos, onde se verificam, por exemplo, posições mais alarmantes quanto à possibilidade de ficarem, no futuro, sem emprego.
A instabilidade do sector jornalístico, por outro lado, revela-se um sintoma de um problema mais alargado; os dados dos inquéritos, por exemplo, estão em linha com estatísticas do INE, de 2018, que demonstram uma sociedade portuguesa com menor taxa de desemprego mas com um maior número de contratos precários. Assim, a precariedade estabelece-se como um desafio global da sociedade, não sendo exclusivo do jornalismo.

ER  -