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Sousa, João Carlos, Carvalho, H. & Lapa, T. (2021). Do capital social à confiança nas instituições: contributos para a modelação do papel dos media na confiança institucional. XI Congresso Português de Sociologia: “Identidades ao rubro: diferenças, pertenças e populismos num mundo efervescente".
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J. C. Sousa et al.,  "Do capital social à confiança nas instituições: contributos para a modelação do papel dos media na confiança institucional", in XI Congr.o Português de Sociologia: “Identidades ao rubro: diferenças, pertenças e populismos num mundo efervescente", Lisboa, 2021
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TY  - CPAPER
TI  - Do capital social à confiança nas instituições: contributos para a modelação do papel dos media na confiança institucional
T2  - XI Congresso Português de Sociologia: “Identidades ao rubro: diferenças, pertenças e populismos num mundo efervescente"
AU  - Sousa, João Carlos
AU  - Carvalho, H.
AU  - Lapa, T.
PY  - 2021
CY  - Lisboa
AB  - O ecossistema mediático português apresenta um elevado grau de impermeabilidade (Salgado, 2019), incluindo na imprensa regional (Morais e Sousa, 2013). Contudo, nas últimas eleições legislativas (outubro, 2019) a oferta política populista consegue obter representação na Assembleia da República através de André Ventura (Chega), perdendo Portugal a imunidade ao populismo. Para esta alteração existem diversos fatores a considerar. Um dos principais passa pelo “descontentamento” perante as elites (Eatwell e Goodwin, 2019). A crescente desvinculação relativamente às elites políticas em Portugal tem, em nosso entender, uma forte ancoragem à discursividade dos media. A sucessão de escândalos políticos e em particular a discursividade mediática, assumem contornos particularmente penalizadores dos políticos, comparativamente às restantes elites.
A corrupção foi o tema mais frequente no biénio 2016-2017 em Portugal (Barómetro de Notícias), mormente o designado “Panamá Papers” e o “caso Sócrates”. Estes casos têm três virtudes para  a presente reflexão: 1ª são os dois casos com maior número de notícias no biénio 2016 e 2017, sendo a corrupção e os seus diversos processos a temática que mais marcou este período; 2ª razão passa pelo de no “Panama Papers” o conjunto de atores envolvido ser heterogéneo (elite financeira, editores e jornalistas), no “caso Sócrates” estão envolvidas elites políticas nacionais; 3ª são dois escândalos que colocam sob tensão dois pilares dos regimes demoliberais, como a política e a comunicação social, questionando a objetividade do trabalho jornalístico e a pluralidade do debate público, mas também a credibilidade da classe política.
Neste período o Barómetro de Notícias captou notícias a partir de uma amostra semanal de 413 peças publicadas em posição de destaque. Os dois casos totalizam um n=308 notícias em resultado de uma análise prévia aos ciclos de noticiabilidade dos casos de corrupção em 2016-2017. O “Panamá Papers” 3-30 abril 2016 e o “caso Sócrates” 21 fevereiro a 18 março 2017, onde ambos dominaram o agendamento noticioso. A operacionalização é constituída por três níveis de análise: ao nível sistémico procurar-se-á discernir o interesse dos diferentes media, respetivos grupos e sectores; um segundo nível aborda o trabalho genérico de enquadramento jornalístico, como manchetes e o tom, um terceiro nível, tem como objetivo caraterizador os atores e circunstâncias em que são mencionados no discurso jornalístico.

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