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Raposo, O., Varela, P., Simões, J. A. & Campos, R. M. O. (2021). “Nos e fidju la di gueto, nos e fidju di imigranti, fidju di Kabu Verdi”: estética, antirracismo e engajamentos no rap crioulo em Portugal. Sociedade e Estado. 36 (1), 269-291
O. R. Raposo et al., "“Nos e fidju la di gueto, nos e fidju di imigranti, fidju di Kabu Verdi”: estética, antirracismo e engajamentos no rap crioulo em Portugal", in Sociedade e Estado, vol. 36, no. 1, pp. 269-291, 2021
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TY - JOUR TI - “Nos e fidju la di gueto, nos e fidju di imigranti, fidju di Kabu Verdi”: estética, antirracismo e engajamentos no rap crioulo em Portugal T2 - Sociedade e Estado VL - 36 IS - 1 AU - Raposo, O. AU - Varela, P. AU - Simões, J. A. AU - Campos, R. M. O. PY - 2021 SP - 269-291 SN - 0102-6992 DO - 10.1590/s0102-6992-202136010013 UR - https://www.scielo.br/journal/se/about/#about AB - Ao longo de décadas, o rap tem sido central na construção de um discurso antirracista em Portugal. Com músicas a denunciar a violência policial, a exclusão social, o legado colonial e o racismo, os rappers negros das periferias de Lisboa desempenham um papel de vanguarda na luta contra a opressão racial, particularmente aqueles que cantam em crioulo cabo-verdiano. Apoiados por dispositivos e redes digitais, estes jovens constroem circuitos de sociabilidade e de produção musical impulsionadores de uma estética insurgente capaz de desafiar o estatuto de subalternidade que lhes é imposto. O presente trabalho debruça-se sobre a importância do rap na visibilização do problema do racismo na sociedade portuguesa. Recorrendo a diferentes pesquisas de natureza qualitativa, analisamos os estilos de vida, as letras de música, o acesso às redes digitais e os engajamentos dos rappers no movimento antirracista. ER -