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Vacha, A. (2021). Iconografia de Gungunhana: representações do rei negro em Portugal (1890-1940). Práticas da História. 12, 53-93
A. Vacha, "Iconografia de Gungunhana: representações do rei negro em Portugal (1890-1940)", in Práticas da História, no. 12, pp. 53-93, 2021
@article{vacha2021_1732205372847, author = "Vacha, A.", title = "Iconografia de Gungunhana: representações do rei negro em Portugal (1890-1940)", journal = "Práticas da História", year = "2021", volume = "", number = "12", doi = "10.48487/pdh.2021.n12.24950", pages = "53-93", url = "https://praticasdahistoria.pt/article/view/24950/18399" }
TY - JOUR TI - Iconografia de Gungunhana: representações do rei negro em Portugal (1890-1940) T2 - Práticas da História IS - 12 AU - Vacha, A. PY - 2021 SP - 53-93 SN - 2183-590X DO - 10.48487/pdh.2021.n12.24950 UR - https://praticasdahistoria.pt/article/view/24950/18399 AB - No tenso cenário político entre, por um lado, a partilha de África e a humilhação do Ultimato britânico e, por outro, o regicídio e o fim da monarquia, num contexto onde as novas tecnologias de comunicação vinham aumentar o alcance e a popularidade das informações e das mensagens, a captura do “rei selvagem” e a sua vinda para a metrópole deram origem a uma produção iconográfica em variados suportes. A estética corporal, os anéis nos tornozelos e a coroa de cera tornaram-se elementos simbólicos da alteridade representada por Gungunhana ao longo de décadas. O rei foi sem dúvida o negro mais famoso do Império Português até aos anos 60 e a popularidade que ganhou, antes e depois da captura em Chaimite, fez dele um verdadeiro prisma das diferentes representações do “Outro”. A sua iconografia pode revelar muito sobre a mentalidade das épocas e dos sucessivos contextos de produção e receção. ER -