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António, R., Guerra, R. & Moleiro, C. (2020). CYBERBULLYING EM PORTUGAL DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19.
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A. R. António et al.,  "CYBERBULLYING EM PORTUGAL DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19",, 2020
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TY  - RPRT
TI  - CYBERBULLYING EM PORTUGAL DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19
AU  - António, R.
AU  - Guerra, R.
AU  - Moleiro, C.
PY  - 2020
AB  - A utilização de plataformas digitais está associada a diversos benefícios (e.g., aumento do bem-estar pessoal), mas o cyberbullying é um dos riscos mais comuns associados à mesma.
O cyberbullying consiste na utilização da tecnologia para assediar, ameaçar ou vitimizar outra pessoa de forma repetida e intencional. Este tipo de bullying realizado através de meios digitais pode acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora, para além dos portões das escolas; possibilita o anonimato do/a agressor(a) e pode gerar diversos efeitos
negativos nas vítimas, como ansiedade.
Em 2017, um estudo realizado pela Unicef [1] revelou que uma em cada três crianças afirmavam ter sido vítimas de cyberbullying e que uma em cada cinco crianças deixou de ir à escola devido ao mesmo. Em Portugal, o relatório EU Kids Online 2019, que inquiriu jovens entre os 9 e 17 anos, revelou que o cyberbullying predomina sobre o bullying cara
a cara. Mais de um quinto dos que sofre deste tipo de agressão indicou que esta ocorre várias vezes por mês, através de chamadas, mensagens ou por outra via.
Durante o período de confinamento decorrente da pandemia do Covid-19, vários especialistas alertam para o facto de milhões de crianças e jovens terem sido afectadas pelo fecho de escolas, passando a ter aulas e socializar mais online, deixando-as mais vulneráveis e expostas a serem vítimas de cyberbullying.
A principal contribuição deste estudo será analisar a frequência de cyberbullying por jovens portugueses durante a pandemia do coronavírus.

[1] https://www.unicef.pt/global-pages/_/porfimaviolencia-nas-escolas/
ER  -