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Silva, N. J. M. e & Henriques, S. (2021). Projetos educativos de escolas complexas: como construir?. Interacções. 17 (58), 256-281
N. J. Silva and S. A. Henriques, "Projetos educativos de escolas complexas: como construir?", in Interacções, vol. 17, no. 58, pp. 256-281, 2021
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TY - JOUR TI - Projetos educativos de escolas complexas: como construir? T2 - Interacções VL - 17 IS - 58 AU - Silva, N. J. M. e AU - Henriques, S. PY - 2021 SP - 256-281 SN - 1646-2335 DO - 10.25755/int.23871 UR - https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/23871 AB - Em Portugal, os projetos educativos das escolas foram concebidos como instrumentos de mobilização das comunidades educativas, capazes de influenciar o ensino e aprendizagem, mas, atualmente, seguem lógicas empresariais que esperam que as escolas sejam previsíveis. Contudo, as escolas são ambientes complexos, dados a imprevistos, o que requer instrumentos organizativos diferentes. Então, é necessário resolver este vazio teórico-prático e responder à questão: Como se constroem projetos educativos em escolas complexas? Fazemo-lo, sob a lente da Teoria da Complexidade que, por contradizer as expectativas de certeza e causalidade da modernidade, transtorna instrumentos em uso e reclama por métodos diferentes. Aqui analisamos os seus impactos da complexidade na construção de projetos educativos e convocamos as diferenças entre os sistemas ordenados (como as empresas) e os sistemas complexos (como as escolas) para apresentar a estrutura que deve presidir à construção de projetos educativos em ambientes complexos: circunstâncias (em vez de diagnósticos), experiências (em vez de atividades), histórias (em vez de metas) e coerência (em vez de visão). Concluímos que, no contexto da complexidade, as escolas requerem que se construam compromissos em vez de projetos educativos. ER -