Export Publication

The publication can be exported in the following formats: APA (American Psychological Association) reference format, IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) reference format, BibTeX and RIS.

Export Reference (APA)
Salgado, T. & Pinto, P. (2010). Um equilíbrio antigo entre urbanidade, ruralidade e mar: A cidade da Horta, Açores. PORTUS. 19, 96-99
Export Reference (IEEE)
T. Salgado and P. D. Pinto,  "Um equilíbrio antigo entre urbanidade, ruralidade e mar: A cidade da Horta, Açores", in PORTUS, no. 19, pp. 96-99, 2010
Export BibTeX
@article{salgado2010_1764918659051,
	author = "Salgado, T. and Pinto, P.",
	title = "Um equilíbrio antigo entre urbanidade, ruralidade e mar: A cidade da Horta, Açores",
	journal = "PORTUS",
	year = "2010",
	volume = "",
	number = "19",
	pages = "96-99",
	url = "https://portusonline.org/portus-19/?issues=49"
}
Export RIS
TY  - JOUR
TI  - Um equilíbrio antigo entre urbanidade, ruralidade e mar: A cidade da Horta, Açores
T2  - PORTUS
IS  - 19
AU  - Salgado, T.
AU  - Pinto, P.
PY  - 2010
SP  - 96-99
SN  - 2282-5789
UR  - https://portusonline.org/portus-19/?issues=49
AB  - A cidade da Horta (Faial, Açores) é um lugar cuja singularidade resulta em grande parte da escala e disposição do aglomerado urbano face aos elementos naturais e paisagísticos que o envolvem. É um lugar que ainda preserva um equilíbrio antigo entre urbanidade, ruralidade e mar. Tanto a um nível físico e geo-morfológico, como a um nível social. No plano físico, é uma cidade claramente delimitada.
Apreendemo-la com um olhar. Confinada num belo anfiteatro natural, que sobe rapidamente desde a orla de mar, por uma série de linhas. Como que uma mão aberta por onde penetra a vegetação evidenciando a ruralidade. Na base, a linha de mar, a cidade histórica e a sul, confundindo-se com o limite da cidade, o porto, cuja dimensão infra-estrutural tem um significado acrescido, dado o contexto de pequena cidade insular (8000 habitantes). Significado este praticamente iconográfico, pela convergência entre a topologia e a história: a cidade derrama para o mar, todas as vistas e caminhos convergem para a baía. E o porto, num longo abraço efectuado pelo molhe novecentista, é o local de encontro, de chegada e de partida. A ligação das gentes e da economia insular ao mundo exterior. Do casario em varanda controla-se o movimento marítimo nos canais (Faial-Pico e Pico-S. Jorge) e que marca as horas do dia. Os horários das lanchas, os movimentos de cargas, os dias de ferries, o movimento dos turistas da baleação e do mergulho e as ausências da frota pesqueira. O cais é vivido intensamente e está aberto - historicamente - à cidade.
ER  -