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Baptista, V. & Marques Alves, P. (2021). Alfredo da Costa e a sua atividade na área materno-infantil para a emergência da saúde pública em Portugal. Encontro Saúde e Higiene Públicas, Patrimónios em Debate.
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V. Baptista and P. J. Alves,  "Alfredo da Costa e a sua atividade na área materno-infantil para a emergência da saúde pública em Portugal", in Encontro Saúde e Higiene Públicas, Patrimónios em Debate, Lisboa, 2021
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TY  - CPAPER
TI  - Alfredo da Costa e a sua atividade na área materno-infantil para a emergência da saúde pública em Portugal
T2  - Encontro Saúde e Higiene Públicas, Patrimónios em Debate
AU  - Baptista, V.
AU  - Marques Alves, P.
PY  - 2021
CY  - Lisboa
AB  - Esta comunicação tem por tema central o pioneirismo de Manuel Vicente Alfredo da Costa como médico e professor, na emergente especialidade de obstetrícia, em Portugal, desde finais do século XIX e o princípio do século XX. 
Temos por objetivo abordar as práticas e os estudos levados a cabo por Alfredo da Costa, no âmbito da maternidade, principalmente das mulheres mais desfavorecidas.  Este estudo centra-se na “enfermaria de partos” de Santa Bárbara, do Hospital de São José, na qual Alfredo da Costa foi seu diretor e na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, onde regeu a cadeira de obstetrícia. 
Pretendemos levantar algumas questões: Como se manifestou o pioneirismo na obstetrícia de Alfredo da Costa em Santa Bárbara? Quais os seus desempenhos e as limitações encontradas? Que avanços na saúde para a vida das parturientes e de seus filhos, nos primeiros dias de vida, foram permitidos pela sua atividade médica? De que modo os seus estudos inovadores de obstetra se integram na constituição do património cultural da saúde pública, na área materno-infantil? 
Nesta investigação, baseámo-nos em fontes primárias, nos registos clínicos de nascimentos, da enfermaria de Santa Bárbara, para os anos de 1899, 1910 e 1920, e em publicações de médicos, nomeadamente, Alfredo da Costa, Costa Sacadura e de Adelaide Cabete. 
Desde a década de 70 do século XIX que a enfermaria de Santa Bárbara recebia mulheres grávidas, funcionando como uma maternidade provisória.  Era numa pequena sala da enfermaria que funcionavam as aulas de obstetrícia. No início do século XX a maternidade recebia cerca de um milhar de mulheres por ano, por dia chegavam a realizar-se de 8 a 10 partos, sendo a mortalidade infantil bastante elevada. 
A construção de uma Maternidade em Lisboa, que Alfredo da Costa ansiava, onde as mulheres tivessem os seus partos em condições, foi pensada durante a I República, mas só foi inaugurada em 1932. 

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