Exportar Publicação
A publicação pode ser exportada nos seguintes formatos: referência da APA (American Psychological Association), referência do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), BibTeX e RIS.
Patrícia Calca & Queiroga, V. (2021). Choques Externos e Preferências Políticas em Portugal. Da austeridade à pandemia: Portugal e a Europa entre as crises e as inovações, 17 de junho de 2021, Iscte-IUL, Lisboa, Portugal.
P. I. Calca and V. J. Queiroga, "Choques Externos e Preferências Políticas em Portugal", in Da austeridade à pandemia: Portugal e a Europa entre as crises e as inovações, 17 de junho de 2021, Iscte-IUL, Lisboa, Portugal, Lisboa, 2021
@misc{calca2021_1732497709025, author = "Patrícia Calca and Queiroga, V.", title = "Choques Externos e Preferências Políticas em Portugal", year = "2021", howpublished = "Outro" }
TY - CPAPER TI - Choques Externos e Preferências Políticas em Portugal T2 - Da austeridade à pandemia: Portugal e a Europa entre as crises e as inovações, 17 de junho de 2021, Iscte-IUL, Lisboa, Portugal AU - Patrícia Calca AU - Queiroga, V. PY - 2021 CY - Lisboa AB - Os choques externos nas sociedades, sejam eles de cariz natural, como uma grande inundação ou um tsunami que provocam estragos estruturais numa dada região, ou de cariz económico, como uma crise económica com origens externas, afetam o dia a dia das populações implicadas e, logo, as suas perceções. As perceções políticas dos cidadãos estão entre as que certamente estão dependentes de grandes impactos externos nas sociedades. E mais, são aquelas que, em última análise poderão estar na base dos comportamentos políticos, ainda que nem sempre. Quando analisamos a crise económica que afetou a Europa, mais fortemente entre os anos 20010 e 2012, procuramos compreender melhor em que medida esse choque externo afetou as perceções dos eleitores, especialmente no que diz respeito a aspetos políticos. Para o efeito, utilizamos dados de inquéritos (2008, 2012, 2016 e 2018) em Portugal, isto é, as respostas às diversas vagas de questionários aplicadas antes, durante e depois do impacto do choque e correspondente crise. Mais especificamente, perguntamos como é que os choques externos enquadram as preferências políticas sobre as desigualdades de renda e sobre assuntos relativos à redistribuição. Em primeiro lugar, olhamos para a desconfiança institucional, a qual esperamos aumentar na sequência do choque, já que o impacto na sociedade e respetivas consequências foram bastante elevados. Em segundo lugar, olhamos para a exposição ao choque económico por parte da população portuguesa e, como tal, os seus efeitos nas perceções sobre a redistribuição do rendimento. ER -