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Gouveia, Luís, Delaunay, Catarina & Santos, M. (2021). Na(s) fronteira(s) entre material biológico e filho potencial concepções plurais em torno do embrião humano entre beneficiários de PMA. Terceiro Milênio. 17 (2), 121-145
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L. Gouveia et al.,  "Na(s) fronteira(s) entre material biológico e filho potencial concepções plurais em torno do embrião humano entre beneficiários de PMA", in Terceiro Milênio, vol. 17, no. 2, pp. 121-145, 2021
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TY  - JOUR
TI  - Na(s) fronteira(s) entre material biológico e filho potencial concepções plurais em torno do embrião humano entre beneficiários de PMA
T2  - Terceiro Milênio
VL  - 17
IS  - 2
AU  - Gouveia, Luís
AU  - Delaunay, Catarina
AU  - Santos, M.
PY  - 2021
SP  - 121-145
SN  - 2318-373X
UR  - https://revistaterceiromilenio.uenf.br/index.php/rtm/article/view/210
AB  - A biomedicalização no contexto da Procriação Medicamente Assistida (PMA) produziu um novo ator e identidade coletiva tecnocientífica  — o embrião humano in vitro. Este configura-se como um objeto de fronteira, no sentido em que é identificável uma fluidez de significados produzidos e de estatutos conferidos, não constituindo o embrião in vitro uma entidade biológica estática e universal. O presente artigo recorre a dados recolhidos no âmbito de um projeto de investigação em curso e que tem como objeto a problemática das concepções — plurais e compósitas — que beneficiários de PMA constroem em torno do embrião humano in vitro. Entrevistas semidiretivas aplicadas a beneficiários e profissionais de PMA fornecem em concreto o suporte empírico para um olhar analítico enformado por uma sociologia dos envolvimentos, incidindo em particular sobre momentos da trajetória terapêutica das mulheres e casais em contexto de PMA que constituem marcadores ontológicos — definidores ou reconfiguradores dos estatutos conferidos aos embriões gerados. Dos discursos atuantes destes inquiridos são nomeadamente extraídos como eixos analíticos (a) a proveniência do material genético do embrião; (b) o deslocamento do embrião no espaço (e.g. transferência para o útero) e no tempo (e.g. impacto de uma gravidez de sucesso na conceitualização dos embriões de um mesmo lote); e (c) a apreensão sensorial (mediante imagem e/ou som). Esses elementos relativos ao trajeto clínico são, pois, passíveis de suscitar recomposições nos regimes de envolvimento evidenciados, suportando diferentes significados e formatos relacionais em torno dessa entidade por parte dos beneficiários. 
ER  -