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Pinto, P. T. (2011). Suburbia, metropolitanismo no Portugal contemporâneo. Pós - revista do programa de pós-graduação em arquitectura e urbanismo da FAUUSP. 18 (30), 44-54
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P. A. Pinto,  "Suburbia, metropolitanismo no Portugal contemporâneo", in Pós - revista do programa de pós-graduação em arquitectura e urbanismo da FAUUSP, vol. 18, no. 30, pp. 44-54, 2011
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TY  - JOUR
TI  - Suburbia, metropolitanismo no Portugal contemporâneo
T2  - Pós - revista do programa de pós-graduação em arquitectura e urbanismo da FAUUSP
VL  - 18
IS  - 30
AU  - Pinto, P. T.
PY  - 2011
SP  - 44-54
SN  - 1518-9554
DO  - 10.11606/issn.2317-2762.v18i30p44-54
UR  - https://www.revistas.usp.br/posfau/index
AB  - Vania Toledo fotografou os atores e celebridades brasileiras que mapearam o imaginário português, nos primeiros anos que se seguiram à revolução de 25 de abril de 1974. Essa influência social é análoga a uma nova aspiração urbana. Apenas a periferia continha amplitude espacial necessária para o desenvolvimento de uma nova tipologia de vida. É esse desejo de progresso que orientará, de modo afirmativo e otimista, a sedimentação do Estado português, ao longo das décadas que se seguiram à revolução de 25 de abril de 1974. A economia nacional é, então, norteada em um percurso que conduzirá à integração do Estado na União Europeia, em 1986, estruturando-se, por essa via, em crescente abertura às lógicas de mercado, toda a base da política interna. Nesse contexto, verifica-se o alastramento urbano das cidades para as suas áreas suburbanas, transformando o território em uma mancha, algo indistinta, de aglomerados anônimos que se sobrepuseram aos campos, criando, em desmesura, o conceito de área metropolitana. A crença em uma certa tangibilidade do processo e das obras, também motivada pela pequena dimensão dos gabinetes de arquitetura, manteve o debate erudito afastado da opinião pública, centrando-se na pequena escala e no melhor compromisso entre as reais possibilidades da economia nacional e o crescimento avassalador do subúrbio. Siza Vieira referencia, de modo determinante, a linha de rumo da arquitetura portuguesa nesse período. A sua obra, materializada na precisão do desenho, agregou o discurso dos arquitetos portugueses. A sobriedade da arquitetura de Siza, associada à contenção na utilização de materiais de série, aguentou uma suposta apropriação mais icônica de seu trabalho. A imponência foi substituída por um desejo de delicadeza, orientado em torno de referências formais, sintetizadas a partir de uma arqueologia da arquitetura em si mesma.
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