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Pais, Pedro Caldeira, Crespo, M., Pinto-Martinho, A., Paisana, M. & Foá, C. (2022). Novos desafios num sector em mudança: inquérito sobre formação e práticas no jornalismo em Portugal. XII Congresso SOPCOM.
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P. M. Pais et al.,  "Novos desafios num sector em mudança: inquérito sobre formação e práticas no jornalismo em Portugal", in XII Congr.o SOPCOM, Lisboa, 2022
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TY  - CPAPER
TI  - Novos desafios num sector em mudança: inquérito sobre formação e práticas no jornalismo em Portugal
T2  - XII Congresso SOPCOM
AU  - Pais, Pedro Caldeira
AU  - Crespo, M.
AU  - Pinto-Martinho, A.
AU  - Paisana, M.
AU  - Foá, C.
PY  - 2022
CY  - Lisboa
AB  - Surgida de um estudo por parte do OberCom – Observatório da Comunicação e do CIES, do ISCTE, esta comunicação centra-se na identificação e análise das práticas e formação dos jornalistas em Portugal. Procura-se identificar o percurso académico e as opiniões e atitudes dos jornalistas acerca do tipo de formação que existe e/ou que deveria existir em Portugal, compreendendo as práticas, mudanças e desafios que surgiram e se desenvolveram ao longo dos últimos anos no sector.
Foi aplicado um questionário a jornalistas em Portugal com o propósito de perceber: a) qual a formação académica e complementar dos jornalistas; b) as opiniões e atitudes relativamente à formação jornalística que existe actualmente no país; e c) identificar as posições destes profissionais relativamente ao seu futuro, percebendo o que pode ser desenvolvido para obter um quadro formativo mais eficaz tendo em conta necessidades específicas – tanto para jovens jornalistas, como para profissionais mais experientes – que resultam da evolução do jornalismo. O objectivo principal desta comunicação é apresentar às instituições de ensino e a empresas de comunicação social, bem como a organizações regulatórias e representativas da profissão, informação sobre estes temas, possibilitando a identificação de novos aspectos e perspectivas no que concerne ao presente e ao futuro da formação em jornalismo. Ao mesmo tempo, e tendo em conta inquéritos anteriores dirigidos a jornalistas em Portugal, procura-se também perceber se existem mudanças significativas no que respeita, por exemplo, à procura por formação complementar ou à evolução das práticas e ao surgimento de novas exigências no sector. No total, este questionário foi respondido por 236 jornalistas e possui 54 questões.
Desta análise, surgiram diversas conclusões. Desde logo, a necessidade que muitos jornalistas sentem em obter formação complementar, a maioria por iniciativa própria e sem apoios, apontando, entre outras coisas, para uma consciência relativamente a novas exigências no sector. É identificada a opinião geral dos inquiridos de que, nos próximos 10 anos, os formadores em jornalismo deveriam possuir maiores valências técnicas e metodológicas, nomeadamente ao nível da área digital e de análise de dados, resultado de uma gradual transformação no jornalismo no que respeita ao tratamento e selecção de informação. A isto junta-se a percepção geral de que deve existir uma maior valorização de aspectos formativos especializados, de modo a incentivar melhorias no uso de novas tecnologias ou no conhecimento acerca do jornalismo em multiplataformas. É igualmente evidente a percepção dos jornalistas sobre a actual ausência de uma componente mais prática na formação (e.g., estágios em empresas, visitas frequentes a redacções), que, na sua opinião, promove o afastamento de jovens alunos da realidade jornalística; e, do mesmo modo, é identificado pelos inquiridos a necessidade de reforçar, nos alunos e jovens profissionais, noções éticas e deontológicas, para juntar a conhecimentos que estes já tendem a possuir ao nível tecnológico.
De um modo geral, a análise indica assim a necessidade da formação e dos formadores em Portugal de se adaptarem a novas e difíceis exigências, resultado de um mundo jornalístico em constante evolução e mudança.
ER  -