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Rodrigues, D. L., Lopes, D., Pereira, M., Prada, M. & Garrido, M. V. (2022). Preditores de sexo sem preservativo e de comportamentos de saúde sexual numa amostra de pessoas portuguesas adultas e solteiras. In Francisco Nunes, Elsa Pegado (Ed.), Saúde Societal: Percursos de Investigação do Iscte. (pp. 97-115).: Iscte - Instituto Universitário de Lisboa.
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D. F. Rodrigues et al.,  "Preditores de sexo sem preservativo e de comportamentos de saúde sexual numa amostra de pessoas portuguesas adultas e solteiras", in Saúde Societal: Percursos de Investigação do Iscte, Francisco Nunes, Elsa Pegado, Ed., Iscte - Instituto Universitário de Lisboa, 2022, vol. 2, pp. 97-115
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TY  - CHAP
TI  - Preditores de sexo sem preservativo e de comportamentos de saúde sexual numa amostra de pessoas portuguesas adultas e solteiras
T2  - Saúde Societal: Percursos de Investigação do Iscte
VL  - 2
AU  - Rodrigues, D. L.
AU  - Lopes, D.
AU  - Pereira, M.
AU  - Prada, M.
AU  - Garrido, M. V.
PY  - 2022
SP  - 97-115
SN  - 2184-9676
UR  -  https://www.iscte-iul.pt/conteudos/iscte-saude/2218/publicacoes 
AB  - Introdução: Vários modelos teóricos e programas de intervenção tendem a não considerar a importância de motivações individuais na decisão de fazer sexo sem preservativo. Por exemplo, pessoas focadas em promoção (ou seja, motivadas para a procura de prazer) têm menos intenção de usar preservativos, porque percebem um menor risco de adquirirem infeções sexualmente transmissíveis (IST).
Objetivo: O nosso objetivo foi compreender em que medida motivações individuais ajudam a prever o comportamento de sexo sem preservativo entre pessoas solteiras.
Métodos: Uma amostra de 415 pessoas portuguesas (254 do sexo feminino) com idades entre os 18 e os 46 anos (M = 23.30, DP = 5.28) foi recrutada para um estudo correlacional. Nenhuma das pessoas tinha encontros regulares com outra pessoa ou uma relação amorosa naquela altura. O link para um questionário online anónimo foi partilhado nas redes sociais.
Principais Medidas: O questionário incluiu variáveis demográficas (e.g., idade, sexo) e atividade sexual recente, bem como medidas previamente validadas para aceder ao foco regulatório na sexualidade, predisposição para contenção no sexo, perceção de controlo sobre o uso do preservativo, perceção de segurança com parceirxs sexuais e saliência da norma para o uso do preservativo.
Resultados: Mais de dois terços da amostra indicaram ter tido sexo sem preservativo recentemente. Uma regressão logística mostrou que sexo sem preservativo foi mais provável nxs participantes com um foco em promoção na sexualidade. Foi também mais provável nxs participantes com menor educação, menor capacidade de contenção do comportamento sexual e menor controlo
percebido sobre o uso de preservativo, que tinham a norma para o uso do preservativo menos saliente, e que perceberam ter mais segurança com parceirxs sexuais. Nenhum dos restantes resultados foi significativo.
Implicações Clínicas: Os nossos resultados podem ser informativos para profissionais na área da saúde sexual aquando do planeamento de estratégias para aumentar a consciência para o uso de preservativo, ao considerarem o papel das motivações individuais específicas.
Pontos Fortes e Limitações: Este é o primeiro estudo a demonstrar que motivações individuais dão um contributo único para a decisão de fazer sexo sem preservativo. Este estudo tem duas limitações principais que restringem a generalização dos resultados: (a) os dados correlacionais não nos permitem estabelecer causalidade e (b) os dados individuais não permitem considerar processos diádicos na sexualidade (e.g., negociação do uso do preservativo).
Conclusão: Os nossos resultados mostraram que o sexo sem preservativo resulta de um foco individual na procura de prazer, de uma falta de controlo no comportamento sexual, e da perceção dxs parceirxs sexuais como mais confiáveis. De um modo geral, estes resultados poderão ajudar investigadores e profissionais de saúde a melhorar modelos teóricos para prever o uso de preservativos e prevenir a disseminação de IST.
ER  -