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Reis, E., Arriaga, P., Moleiro, C. & Hospital, X. (2022). Campanhas pictóricas sobre violência percursos de investigação do iscte entre parceiros íntimos focadas em homens alvo de violência: uma análise de conteúdo sistemática. In Saúde Societal: Percursos de Investigação do Iscte. (pp. 117-145).: Iscte - Instituto Universitário de Lisboa.
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E. S. Reis et al.,  "Campanhas pictóricas sobre violência percursos de investigação do iscte entre parceiros íntimos focadas em homens alvo de violência: uma análise de conteúdo sistemática", in Saúde Societal: Percursos de Investigação do Iscte, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa, 2022, vol. 2, pp. 117-145
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TY  - CHAP
TI  - Campanhas pictóricas sobre violência percursos de investigação do iscte entre parceiros íntimos focadas em homens alvo de violência: uma análise de conteúdo sistemática
T2  - Saúde Societal: Percursos de Investigação do Iscte
VL  - 2
AU  - Reis, E.
AU  - Arriaga, P.
AU  - Moleiro, C.
AU  - Hospital, X.
PY  - 2022
SP  - 117-145
SN  - 2184-9676
UR  - https://www.iscte-iul.pt/contents/iscte-saude/2218/publicacoes
AB  - Os homens que experienciam violência nas suas relações íntimas de sexos diferentes (SD) e do mesmo sexo (MS) relatam frequentemente não ter informações que os ajudem a sair das suas situações abusivas. Para ultrapassar esta falta de informação, têm sido criadas campanhas de sensibilização do público geral. Mas até agora, não existe um entendimento claro sobre como estas campanhas refletem princípios teóricos centrais para melhorar a eficácia de uma mensagem e evitar efeitos negativos indesejáveis. Este estudo
visa rever o conteúdo de campanhas pictóricas de violência entre parceiros íntimos (VPI) centradas em homens alvos de violências nas suas relações de SD e MS. Especificamente, pretende‑se compreender as características globais das campanhas e se o seu conteúdo representa construtos de diferentes modelos teóricos. Foram utilizados motores de busca on‑line para extrair campanhas pictóricas em inglês, espanhol e português, lançadas até 2019.
Estas campanhas tiveram de ser promovidas por uma organização formal e foram codificadas de acordo com uma taxonomia teoricamente fundamentada, utilizando análise temática. Os nossos resultados indicam que, das 57 campanhas recolhidas, a maioria foi destinada a homens sem especificar a relação em que se encontravam (ou seja, SD ou MS) (n = 22, 39%) e pretendiam mudar atitudes, crenças, e comportamentos sobre VPI (de acordo com a Teoria do Comportamento Planeado) (n = 47, 82%). Além disso, quatro campanhas integraram adequadamente os construtos de apelo à ameaça do Modelo de Processos em Paralelo Alargado (n = 4, 7%), enquanto 41 campanhas destacaram estados dissonantes de acordo com o Modelo da Probabilidade de Elaboração (n = 41, 72%). Seguindo o Modelo Transteórico, a maioria das campanhas visou pessoas alvo de violência na fase de Manutenção (n = 52, 92%). As campanhas em análise podem revelar‑se úteis para alguns homens que experienciaram violência, apresentando na sua maioria mensagens concebidas
para suscitar uma mudança de atitude e comportamento benéfica. A nossa análise destaca também diferentes limitações, tais como a falta de informação sobre a suscetibilidade à VPI (n = 13, 23%) e a eficácia das respostas recomendadas pelas campanhas (n = 20, 38%), o que pode interferir com o processamento adequado do apelo à ameaça. Além disso, apresentar pessoas alvo de violência mais diversas pode ser benéfico, juntamente com informação sobre normas sociais e reformulação dos papéis de género, violência, e procura de ajuda. Isto pode orientar o desenvolvimento de campanhas melhoradas e adaptadas para melhor facilitar a procura de ajuda em homens com experiências de violência que, na sua maioria, evitam efeitos negativos indesejados para quem visualiza as campanhas.
ER  -