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Ferrari Carvalho, L. & Oliveira, J. M. (2022). Fotografia e monstros: enquadramentos queer e crip nas obras de Diane Arbus. Periódicus. 17 (2), 79-102
L. F. Carvalho and J. M. Oliveira, "Fotografia e monstros: enquadramentos queer e crip nas obras de Diane Arbus", in Periódicus, vol. 17, no. 2, pp. 79-102, 2022
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TY - JOUR TI - Fotografia e monstros: enquadramentos queer e crip nas obras de Diane Arbus T2 - Periódicus VL - 17 IS - 2 AU - Ferrari Carvalho, L. AU - Oliveira, J. M. PY - 2022 SP - 79-102 SN - 2358-0844 DO - 10.9771/peri.v2i17.45613 UR - https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/45613 AB - Este artigo tem como objetivo analisar as fotografias de Diane Arbus, especificamente os (des)enquadramentos dos corpos freaks/monstruosos. Para isso, inicialmente, problematizamos a ética na fotografia e sua utilização como um dispositivo disciplinar que reifica a norma, principalmente quando se trata do controle e da vigilância dos corpos. Posteriormente, analisamos a vida e algumas obras de Diane, além da relação que a fotógrafa estabelecia com as pessoas fotografadas. Foi possível identificar nas fotos desta artista uma “outra” estética que abre fissuras epistemológicas ao queer e crip e rompe com enquadramentos fotográficos históricos de captura dos corpos freaks/monstruosos a partir das lentes da espetacularização e/ou da tragédia. As fotografias de Arbus permitem que vejamos corpos não passíveis de serem aprisionados e retratam existências que rechaçam a norma; corpos monstruosos desejantes, vidas vivíveis. ER -