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Bernadino, F. & Mouro, C. (2022). Normas sociais e mobilidade sustentável: um estudo exploratório com crianças entre os quatro e os dez anos de idade. In Joana Alexandre, Sara Ramos, Diniz Lopes (Ed.), Psicologia social e das organizações: métodos, estudos e perspetivas. (pp. 187-203). Lisboa: Sílabo.

F. Bernardino and C. S. Mouro,  "Normas sociais e mobilidade sustentável: um estudo exploratório com crianças entre os quatro e os dez anos de idade", in Psicologia social e das organizações: métodos, estudos e perspetivas, Joana Alexandre, Sara Ramos, Diniz Lopes, Ed., Lisboa, Sílabo, 2022, pp. 187-203

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TY  - CHAP
TI  - Normas sociais e mobilidade sustentável: um estudo exploratório com crianças entre os quatro e os dez anos de idade
T2  - Psicologia social e das organizações: métodos, estudos e perspetivas
AU  - Bernadino, F.
AU  - Mouro, C.
PY  - 2022
SP  - 187-203
CY  - Lisboa
UR  - https://silabo.pt/catalogo/gestao-organizacional/teorias-de-gestao/livro/psicologia-social-e-das-organizacoes/
AB  - A campanha da Serpente Papa-Léguas (SPL) promove comportamentos sustentáveis de ida para escola junto de crianças. Em Portugal, os resultados alcançados por esta campanha apontam para um aumento de 17,0% em viagens sustentáveis de ida para a escola. Procurando avançar na compreensão dos processos psicossociais que contribuem para o sucesso da campanha, realizou-se um estudo adotando o modelo do foco da conduta normativa, que considera que ajustamos o nosso comportamento àquilo que os outros fazem
(norma descritiva) e aprovam que se faça (norma injuntiva) num determinado contexto. Este estudo exploratório examinou assim a relação entre as normas sociais percebidas sobre ir a pé ou de carro para a escola, relativas a pais e colegas de turma, e os modos de deslocação
para a escola em 62 crianças a frequentar uma escola na região de Lisboa. A recolha de dados decorreu em três momentos: antes da intervenção (T1), durante a intervenção (T2) e três semanas após a intervenção (T3). Verificou-se que o modo de deslocação mais frequente se alterou de T1 para T2, de ir de carro para ir a pé, com manutenção da alteração em T3. Em T1 o modo de deslocação da criança está associado à aprovação dos pais sobre a ir pé para a escola, enquanto que em T2 é o que os colegas fazem que mais se associa ao comportamento adotado. Em T3, o comportamento relatado volta a estar associado à norma injuntiva dos pais. Estes dados sugerem que as alterações nos comportamentos das crianças obtidas com a campanha SPL, e a sua manutenção, estão muito associadas às normas veiculadas pelos seus pais, tornando necessário intervir também junto destes referentes para uma efetiva promoção de modos de deslocação mais sustentáveis.
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