Exportar Publicação

A publicação pode ser exportada nos seguintes formatos: referência da APA (American Psychological Association), referência do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), BibTeX e RIS.

Exportar Referência (APA)
Brito, B. F. de. (2019). A crise filarmónica: Fatores para a diminuição do exercício filarmónico (1950-1976). In Cardoso, A. M., Granjo, A., Madureira, B., & Pestana, M. do R. (Ed.), Our music, our world: Wind bands and local social life: Book of abstratcs. Aveiro: UA Editora.
Exportar Referência (IEEE)
B. F. Brito,  "A crise filarmónica: Fatores para a diminuição do exercício filarmónico (1950-1976)", in Our music, our world: Wind bands and local social life: Book of abstratcs, Cardoso, A. M., Granjo, A., Madureira, B., & Pestana, M. do R., Ed., Aveiro, UA Editora, 2019
Exportar BibTeX
@inproceedings{brito2019_1722105302230,
	author = "Brito, B. F. de.",
	title = "A crise filarmónica: Fatores para a diminuição do exercício filarmónico (1950-1976)",
	booktitle = "Our music, our world: Wind bands and local social life: Book of abstratcs",
	year = "2019",
	editor = "Cardoso, A. M., Granjo, A., Madureira, B., & Pestana, M. do R.",
	volume = "",
	number = "",
	series = "",
	publisher = "UA Editora",
	address = "Aveiro",
	organization = "Universidade de Aveiro",
	url = "http://hdl.handle.net/10773/26908"
}
Exportar RIS
TY  - CPAPER
TI  - A crise filarmónica: Fatores para a diminuição do exercício filarmónico (1950-1976)
T2  - Our music, our world: Wind bands and local social life: Book of abstratcs
AU  - Brito, B. F. de.
PY  - 2019
CY  - Aveiro
UR  - http://hdl.handle.net/10773/26908
AB  - Partindo do que indicou Pedro Marquês de Sousa, no seu estudo Bandas de Música 
na História da Música em Portugal, “a década de setenta do século XX constitui um 
período de transição na história da das bandas portuguesas, deixando para trás um 
período de crise (as décadas de cinquenta e sessenta)” (Sousa, 2010, p.374). O início 
da década de 1950 coincide com o corporativismo das associações culturais por parte 
do regime do Estado Novo através dos terceiros Estatutos da Fundação Nacional para 
a Alegria no Trabalho, que obrigaram as associações culturais e associações de 
recreio a filiarem-se neste organismo, sob pena de suspensão temporária da sua 
atividade ou mesmo da dissolução da mesma. Tais estatutos colocaram um fim ao 
modelo “liberal” praticado pelas associações filarmónicas até ao momento, passando 
estas a ser reguladas pelo modelo corporativista da FNAT. Esta supremacia veio 
prejudicar a Federação das Sociedades de Educação e Recreio, instituição que desde 
a década de 1924 regulamentava tais associações. A crise que se começara a sentir 
desde a década de 1930, em grande medida pela difusão dos grupos de jazz e pela 
falta de interesse por parte dos jovens a aderir a tais sociedades filarmónicas, 
agudiza-se com a vigilância e ação direta do Estado nestas, através da FNAT. Outro 
dos fatores que contribuiu para a crise filarmónica a partir da década de 1950 foi a 
alteração do sistema de afinação de 452 Hz (afinação “brilhante”) para 440 Hz 
(afinação “normal”) em 1953, que criou a necessidade de aquisição de novos 
instrumentos para a constituição das bandas filarmónicas. Estas, não tinham poder 
financeiro suficiente, sendo as suas receitas provenientes das quotas dos sócios, 
peditórios e donativos pontuais, fator que levou a um abrandamento da sua atividade. 
Finalmente, outro fator prende-se com as transformações demográficas da década de 
1960, sendo estas devidas à emigração e ao destacamento para a Guerra Colonial, que 
veio alterar os recursos humanos disponíveis nestas bandas civis.
ER  -