Exportar Publicação
A publicação pode ser exportada nos seguintes formatos: referência da APA (American Psychological Association), referência do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), BibTeX e RIS.
Ferreira Dias, J. (2022). “O 7 de Setembro de Seu Cipriano”: a liberdade religiosa no Brasil pós- independência na ótica das religiões afro-brasileiras. Colóquio: Bicentenário da Independência Brasileira: reflexões e perspetivas.
J. B. Dias, "“O 7 de Setembro de Seu Cipriano”: a liberdade religiosa no Brasil pós- independência na ótica das religiões afro-brasileiras", in Colóquio: Bicentenário da Independência Brasileira: reflexões e perspetivas, 2022
@misc{dias2022_1766434479562,
author = "Ferreira Dias, J.",
title = "“O 7 de Setembro de Seu Cipriano”: a liberdade religiosa no Brasil pós- independência na ótica das religiões afro-brasileiras",
year = "2022"
}
TY - CPAPER TI - “O 7 de Setembro de Seu Cipriano”: a liberdade religiosa no Brasil pós- independência na ótica das religiões afro-brasileiras T2 - Colóquio: Bicentenário da Independência Brasileira: reflexões e perspetivas AU - Ferreira Dias, J. PY - 2022 AB - As religiões afro-brasileiras constituem parte do património cultural e religioso do Brasil, estando intimamente ligadas à formação do país quase desde o seu começo por via do processo de escravização de africanos. Não obstante a presença de longo-termo, elas configuraram, desde cedo, um problema no meio do processo de cristianização do território. Força de trabalho essencial, os africanos e seus descendentes constituíam um paradoxo à medida em que o Brasil se ia formando como Estado e imaginado como “Nação”. Se por um lado eram recurso económico essencial, por outro representação, por via das suas práticas culturais e religiosas, um perigo, uma “toxicidade” para uma civilização brasileira imaginada como “branca” e cristã. O ordenamento jurídico foi sendo, então, adaptado para expurgar, no possível, tais práticas do quotidiano do país. O desconforto com as religiões de matrizes africanas no Brasil foi camuflado com a invenção da Democracia racial brasileira e a sua brasilidade. No entanto, no plano do quotidiano, as agressões, perseguições e preconceitos prevaleceram até hoje, atravessando um período atual marcado pela violência material e simbólica por parte do crescente setor evangélico no país, podendo perguntar-se se o 7 de setembro, tambor ritual fabricado por “Seu” Cipriano, e batizado com a data da independência do Brasil, alguma vez tocará com igual garantia de jure e de facto das religiões cristãs no Brasil. ER -
English