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Matias, A.R. (2022). Kriolu na direitu di língua i di sidadania na saúde. In Renato Miguel do Carmo, Inês Tavares, Ana Filipa Cândido (Ed.), Que futuro para a igualdade?: pensar a sociedade e o pós-pandemia. (pp. 158-177). Lisboa: Observatório das Desigualdades, CIES-Iscte.
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A. R. Matias,  "Kriolu na direitu di língua i di sidadania na saúde", in Que futuro para a igualdade?: pensar a sociedade e o pós-pandemia, Renato Miguel do Carmo, Inês Tavares, Ana Filipa Cândido, Ed., Lisboa, Observatório das Desigualdades, CIES-Iscte, 2022, pp. 158-177
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TY  - CHAP
TI  - Kriolu na direitu di língua i di sidadania na saúde
T2  - Que futuro para a igualdade?: pensar a sociedade e o pós-pandemia
AU  - Matias, A.R.
PY  - 2022
SP  - 158-177
CY  - Lisboa
UR  - https://www.observatorio-das-desigualdades.com/observatoriodasdesigualdades/wp-content/uploads/2022/02/Que-Futuro-para-a-Igualdade_Pensar-a-Sociedade-e-o-Po%CC%81s-pandemia.pdf
AB  - Este texto propõe uma reflexão sobre as hierarquias linguísticas existentes na sociedade portuguesa, discutindo a necessidade de criação de espaços e ferramentas que nos permitam pensar nas línguas socialmente marginalizadas presentes no território português. Pretende-se, deste modo, fornecer elementos que nos permitam
desconstruir uma visão generalizada da sociedade portuguesa como monocultural e monolingue, por contraste à sua efetiva realidade multicultural e multilingue. Consequentemente, procurar-se-á abordar a diversidade linguística enquanto recurso fundamental no combate às desigualdades e ferramenta de inclusão, por contraste a abordagens
que concebem essa diversidade enquanto um problema ou défice a colmatar. Propõe-se, deste modo, desnaturalizar a ideia de que existem categorias linguísticas objetivamente padronizadas e exclusivamente adequadas no exercício de cidadania, incluindo na comunicação e no acesso a políticas públicas. A presente discussão centra-se no caso da língua cabo-verdiana, provavelmente a língua mais falada em Portugal a seguir ao português e à língua gestual portuguesa. Enquanto língua de origem africana e migrante, desde a sua génese que tem sido marcada por processos de menorização social e política, com impacto na vida dos seus falantes.
Ainda hoje essa marginalização se reflecte na ausência desta língua em políticas públicas determinantes, nomeadamente na saúde, ao mesmo tempo que nas margens se tornou um elemento identitário distintivo
no combate a essa mesma marginalização social e política. Neste sentido, este texto pretende relembrar especificamente que as  desigualdades sociais no acesso à saúde são também desigualdades sociolinguísticas e étnico-raciais.
ER  -