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Alves, C., Correia, I. & Moleiro, C. (2022). Crença num mundo justo e bem-estar subjetivo: o papel mediador dos mecanismos de defesa do ego. In Joana Alexandre, Sara Ramos, Diniz Lopes (Ed.), Psicologia social e das organizações: métodos, estudos e perspetivas.: Sílabo.
C. S. Alves et al., "Crença num mundo justo e bem-estar subjetivo: o papel mediador dos mecanismos de defesa do ego", in Psicologia social e das organizações: métodos, estudos e perspetivas, Joana Alexandre, Sara Ramos, Diniz Lopes, Ed., Sílabo, 2022
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TY - CHAP TI - Crença num mundo justo e bem-estar subjetivo: o papel mediador dos mecanismos de defesa do ego T2 - Psicologia social e das organizações: métodos, estudos e perspetivas AU - Alves, C. AU - Correia, I. AU - Moleiro, C. PY - 2022 UR - https://silabo.pt/catalogo/gestao-organizacional/teorias-de-gestao/livro/psicologia-social-e-das-organizacoes/ AB - A Teoria da Crença num Mundo Justo (CMJ; Lerner, 1980) tem mostrado que a motivação para perceber os acontecimentos da vida como justos contribui para o bem-estar subjectivo. No âmbito da Teoria Psicanalítica, Freud (1894/1962) identificou mecanismos psicológicos que as pessoas utilizam para reduzir as ameaças ao seu bem-estar, a que chamou mecanismos de defesa do ego. A presente investigação pretende relacionar estes construtos, testando o papel mediador dos mecanismos de defesa na relação entre a CMJ e o bem-estar (Dalbert, 2001). Numa amostra de população não clínica (N = 271) entre os 18 anos e os 66 anos (44% homens e 55% mulheres) mediram-se as variáveis CMJ pessoal, mecanismos de defesa maduros, mecanismos de defesa neuróticos, mecanismos de defesa imaturos, satisfação com a vida, afetos positivos, afetos negativos e desajustamento emocional. O menor recurso aos mecanismos de defesa imaturos mediou a relação entre a CMJ pessoal e todos os indicadores de bem-estar; por seu turno, o maior recurso aos mecanismos de defesa maduros mediou a relação entre a CMJ pessoal, a satisfação com a vida, os afetos positivos e o desajustamento emocional. Não se encontraram relações de mediação para os mecanismos de defesa neuróticos. Estes resultados sugerem que a CMJ pode promover o bem-estar através do maior recurso a mecanismos de defesa maduros e do menor recurso a mecanismos de defesa imaturos. ER -