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Mateus, S., Costa, R. & Carreiras, M. (2022). Num mundo perfeito todos obedecemos’: representações sobre poder e obediência na infância e juventude a partir de um projeto de criação artística. ICCA 2022 - 6º Congresso Internacional da Criança e do Adolescente.
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S. C. Gomes et al.,  "Num mundo perfeito todos obedecemos’: representações sobre poder e obediência na infância e juventude a partir de um projeto de criação artística", in ICCA 2022 - 6º Congr.o Internacional da Criança e do Adolescente, 2022
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TY  - CPAPER
TI  - Num mundo perfeito todos obedecemos’: representações sobre poder e obediência na infância e juventude a partir de um projeto de criação artística
T2  - ICCA 2022 - 6º Congresso Internacional da Criança e do Adolescente
AU  - Mateus, S.
AU  - Costa, R.
AU  - Carreiras, M.
PY  - 2022
AB  - Nesta apresentação, centrada nas noções e práticas de poder e obediência entre crianças e jovens, discutir-se-ão os resultados preliminares de uma análise interpretativa de dois workshops realizados com crianças e jovens em 2021, em S. Teotónio e em Marvila, no âmbito da criação do espetáculo “Jogos de Obediência”, inserido no projeto “The Holocaust and Modernity: Violence and Obedience in Present Societies”, financiado pela FCT. Os workshops, com a duração de 5 dias, tiveram como objetivo experimentar dispositivos de ligação, posição e oposição, isto é, atividades geradoras de encontros dialógicos que possam levar à expressão de visões do mundo e à conscientização da posição de poder ocupada em cada momento. Os dispositivos visaram também uma sensibilização suave para os mecanismos de autoridade e manipulação, a fim de transformar os participantes em agentes conscientes na transformação do mundo. Nos workshops estiveram envolvidas cerca de 28 crianças e jovens, entre os 8 anos e os 23 anos, com perfil de género e origem étnico-nacional diversificado, e trajetos escolares que incluem o ensino básico até à licenciatura, com maior incidência no 3º ciclo e ensino secundário artístico. Outras diferenças entre os grupos incluem o meio residencial (campo e a cidade), o nível de autonomia (em termos de agência e mobilidade), as perceções sobre o que é a arte e o que é um espetáculo, mas também diferentes graus de reflexividade e individualização. Nesta apresentação iremos desenvolver um olhar sociológico sobre os elementos constituintes, as dinâmicas relacionais e de ação nos encontros. O processo de envolvimento, adesão e participação nos dispositivos será problematizado, endereçando questões como a coprodução de conhecimento ou a distribuição de poder.
ER  -