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Incrocci, C., Toneli, M. J., Beiras, A. & Oliveira, J. M. (2023). Vidas humanas versus mortes virais: Quem pode viver com vírus?. Athenea Digital. 23 (1)
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C. Incrocci et al.,  "Vidas humanas versus mortes virais: Quem pode viver com vírus?", in Athenea Digital, vol. 23, no. 1, 2023
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TY  - JOUR
TI  - Vidas humanas versus mortes virais: Quem pode viver com vírus?
T2  - Athenea Digital
VL  - 23
IS  - 1
AU  - Incrocci, C.
AU  - Toneli, M. J.
AU  - Beiras, A.
AU  - Oliveira, J. M.
PY  - 2023
SN  - 1578-8946
DO  - 10.5565/rev/athenea.3255
UR  - https://atheneadigital.net/article/view/v23-n1-incrocci-beiras-toneli
AB  - Este artigo se propõe a um ensaio teórico e trata da distribuição diferencial da morte diante das epidemias virais. Tomaremos a pandemia presente de Sars-CoV-2 emarticulação com a epidemia de HIV, a fim de compreender como são erguidas esustentadas barreiras que dividem os humanos em grupos, pelas quais se decidequem pode ou não morrer de uma doença viral. Pensando a partir do feminismo eda crítica ao excepcionalismo humano de Donna Haraway, sua teoria é articuladaàs noções de biopolítica, necropolítica e enquadramento normativo, de modo a si-tuar as relações entre alguns humanos e estes vírus, considerando os atravessa-mentos como raça, gênero e sexualidade. Por fim, é possível entender que, mesmosem qualquer evidência científica que justifique encontros fatais entre alguns hu-manos e vírus, as histórias produzidas sobre estes patógenos orientam quem vive ou morre no contato com eles.
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This article deals with the differential distribution of death in the face of viral epidemics and pandemics. We will take the current Sars-CoV-2 pandemic in conjunction with the HIV epidemic in order to understand how barriers that divide humans into groups, by which it is decided who can or cannot die of a viral disease.
Thinking from Donna Haraway's feminism and critique of human exceptionalism,
her theory is articulated with the notions of biopolitics, necropolitics and framing,
in order to situate the relationships between some humans and these viruses, considering crossings such as race, gender and sexuality. It is possible to understand
that, even without any scientific evidence that justify fatal encounters between
some humans and viruses, the stories produced about these pathogens guide those
who live or die in contact with them.
ER  -