Export Publication

The publication can be exported in the following formats: APA (American Psychological Association) reference format, IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) reference format, BibTeX and RIS.

Export Reference (APA)
Souza, Ana Maria & Marques Alves, P. (2022). Criação da figura do trabalhador hipersuficiente pela “reforma trabalhista” brasileira de 2017: A lesão ao princípio da proteção. X Congreso de la Asociación Latinoamericana de Estudios del Trabajo.
Export Reference (IEEE)
A. M. Souza and P. J. Alves,  "Criação da figura do trabalhador hipersuficiente pela “reforma trabalhista” brasileira de 2017: A lesão ao princípio da proteção", in X Congreso de la Asociación Latinoamericana de Estudios del Trabajo, Santiago do Chile, 2022
Export BibTeX
@misc{souza2022_1766312625524,
	author = "Souza, Ana Maria and Marques Alves, P.",
	title = "Criação da figura do trabalhador hipersuficiente pela “reforma trabalhista” brasileira de 2017: A lesão ao princípio da proteção",
	year = "2022",
	howpublished = "Digital"
}
Export RIS
TY  - CPAPER
TI  - Criação da figura do trabalhador hipersuficiente pela “reforma trabalhista” brasileira de 2017: A lesão ao princípio da proteção
T2  - X Congreso de la Asociación Latinoamericana de Estudios del Trabajo
AU  - Souza, Ana Maria
AU  - Marques Alves, P.
PY  - 2022
CY  - Santiago do Chile
AB  - Este estudo tem como objeto a análise da redução da extensão do princípio da proteção pela reforma trabalhista de 2017 ao criar a figura do “empregado hipersuficiente”. Entende-se que o legislador infraconstitucional da reforma, em regra expressa na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), descaracterizou a posição de hipossuficiente do empregado frente ao empregador na relação de trabalho. Nuredin Allan considera que “há uma clara intenção em promover alteração de bases fundamentais que regem a interpretação dos contratos de trabalho” (2018, p. 59). O princípio protetivo reflete a função primeira do direito do trabalho que é a promoção da justiça social, na medida em que busca proteger o trabalhador e equilibrar no plano jurídico a desigualdade material presente na relação de trabalho. Segundo Nascimento e Nascimento (2014), o Estado detém o poder de disciplinar as relações sociais, oferecendo a tutela através de mecanismos protetivos. A análise também leva em conta o princípio da indisponibilidade de direitos pela estreita relação deste com o primeiro. Na presente investigação, optou-se pela pesquisa qualitativa, pelo uso das técnicas de análise documental e pela entrevista semidiretiva realizada com advogados trabalhistas tendo como objetivo identificar os reflexos das mudanças para os direitos sociais conquistados pelos trabalhadores. Os resultados obtidos a partir da análise dos dados demostram que, para os entrevistados a “reforma trabalhista” em questão foi a mais ampla realizada na CLT desde a sua criação, trazendo em seu bojo diversos alterações que convergem para o propósito de flexibilizar as relações de trabalho e que para tanto relativizam os princípios basilares do direito juslaboral,  assim contribuindo para o aprofundamento da precarização dos trabalhadores. 
ER  -