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Matos, P. T. de & Scott, Ana (2017). Demografia do Brasil Colonial: fontes, métodos e resultados, 1750-1822. Revista Brasileira de Estudos de População. 34 (3), 433-438
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P. D. Matos and A. S. Scott,  "Demografia do Brasil Colonial: fontes, métodos e resultados, 1750-1822", in Revista Brasileira de Estudos de População, vol. 34, no. 3, pp. 433-438, 2017
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TY  - GEN
TI  - Demografia do Brasil Colonial: fontes, métodos e resultados, 1750-1822
T2  - Revista Brasileira de Estudos de População
VL  - 34
AU  - Matos, P. T. de
AU  - Scott, Ana
PY  - 2017
SP  - 433-438
SN  - 0102-3098
DO  - 10.20947/S0102-3098a0037
UR  - https://rebep.org.br/revista
AB  - As estatísticas demográficas constituíram um instrumento decisivo para a construção dos Estados modernos e para o processo de colonização do novo mundo. O processo de criação de um quadro normativo e um aparato burocrático capaz de produzir, coletar e interpretar dados numéricos deu origem à classificação quantitativa e qualitativa dos povos do ultramar. As categorias estatísticas e circuitos de produção dos dados revelam a intensidade com a qual o Estado penetrou seus territórios durante a tentativa de construir uma nova ordem. Além disso, foram compiladas as informações disponíveis sobre os caminhos desses territórios e suas populações.

A existência de um corpus significativo de estatísticas populacionais para o Brasil, ordenada pela coroa portuguesa desde meados do século XVIII, permite aos pesquisadores coletar, processar e analisar os dados estatísticos sobre a população solicitados pela coroa (os chamados mapas estatísticos da população) e, ao mesmo tempo, gerar indicadores e séries demográficas para a maioria das capitanias brasileiras.

Apesar de estudos pioneiros publicados nas décadas de 1960 e 1970, a maioria elaborada por Dauril Alden, Maria Luiza Marcílio e Iraci del Nero da Costa, as estatísticas populacionais, que podem remontar aos anos 1720, permaneceram praticamente ignoradas pela historiografia produzida no período subsequente.

O dossiê que vem a público teve como objetivo reunir pesquisas sobre a demografia histórica brasileira, baseadas na exploração dessas fontes. O período privilegiado (1750-1822) está relacionado com a abundância de dados estatísticos sobre as populações. De fato, sob a influência da aritmética política durante o reinado de D. José I (1750-1777), houve a convergência dos esforços da administração central e das autoridades locais para a produção de estatísticas globais, em acordo com as ordens régias. Portanto, era fundamental realizar comparações nesse intervalo temporal no território sob o domínio luso na América. A partir de 1822, com a independência do Brasil, uma nova etapa se iniciou na produção dessas estatísticas, requerendo, assim, abordagens diferenciadas.
ER  -