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Loureiro, J. & Veloso, L. (2022). As confederações patronais Portuguesas: Uma proposta analítica das suas configurações. In 5º Encontro Anual de Economia Política. Vulnerabilidades e Transformações Sociais e Económicas. Livro de resumos. (pp. 58). Faro: Faculdade de Economia da Universidade do Algarve.
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J. P. Loureiro and M. L. Veloso,  "As confederações patronais Portuguesas: Uma proposta analítica das suas configurações", in 5º Encontro Anual de Economia Política. Vulnerabilidades e Transformações Sociais e Económicas. Livro de resumos, Faro, Faculdade de Economia da Universidade do Algarve, 2022, pp. 58
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TY  - CPAPER
TI  - As confederações patronais Portuguesas: Uma proposta analítica das suas configurações
T2  - 5º Encontro Anual de Economia Política. Vulnerabilidades e Transformações Sociais e Económicas. Livro de resumos
AU  - Loureiro, J.
AU  - Veloso, L.
PY  - 2022
SP  - 58
CY  - Faro
UR  - https://www.economiapolitica.pt/5ecpol
AB  - Ainda que se constituam como cúpulas representativas da acção colectiva do patronato português, as
confederações patronais nacionais continuam a receber escassa atenção académica. O preenchimento
desta lacuna depende, num primeiro plano, de um levantamento empírico que permita sistematizar uma
historiografia da organização e acção destes actores. Mas uma análise mais consequente, que tenha um
valor explicativo e não se limite ao descritivo, requer, a montante, uma problematização, cujo
enquadramento se propõe sujeitar à discussão com esta comunicação. Propõe-se um quadro analítico que
interrelaciona três dimensões tidas como constitutivas de um estudo sobre as práticas e discursos das
confederações patronais, o qual será aplicado à realidade portuguesa. A primeira dimensão considera as
confederações enquanto organizações, privilegiando, entre outros elementos, a forma como estas
funcionam, atendendo às suas regras internas, às relações de dependência e de poder entre organização
e associados, às lideranças associativas e à origem e destino dos recursos disponíveis. A segunda dimensão
olha para estas confederações enquanto ‘parceiros sociais’, em particular no quadro das instituições de
concertação social, dimensão que é tributária de estudos de referência sobre o corporatismo e, no passado
mais recente, de estudos (sobretudo europeus) sobre pactos sociais e formas de governação tripartida; já
na literatura sobre a realidade nacional identifica-se uma enfâse nas opções governativas e sindicais em
detrimento das patronais. A terceira dimensão considera as confederações enquanto actores políticos,
atendendo às preferências políticas que veiculam no espaço público, aos posicionamentos que
estabelecem face a governos e partidos e à relação que terão (ou não) com formas mais inorgânicas de
participação política no espaço público de representantes do capital (tais como os “think tanks”). Em cada
uma destas dimensões, o caso português apresenta singularidades face a outras experiências europeias. E
é nosso argumento de que as razões para tais singularidades poderão ser encontradas no cruzamento
destes três eixos de análise.
ER  -