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Bento, P. (2023). Fundamentos de Empreendedorismo Empresarial. Lisboa. Edições Sílabo.
P. A. Fernandes, Fundamentos de Empreendedorismo Empresarial, Lisboa, Edições Sílabo, 2023
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TY - BOOK TI - Fundamentos de Empreendedorismo Empresarial AU - Bento, P. PY - 2023 CY - Lisboa UR - https://silabo.pt AB - Este livro é inovador em Portugal, pois nenhum outro tem o empreendedorismo empresarial como tema principal. O conceito envolve a inovação e renovação dentro das empresas existentes e o business venturing que as mesmas levam a cabo. O intra-empreendedor é a figura central do mesmo. O primeiro capítulo, introdutório, sublinha o contexto complexo em que muitas empresas operam atualmente. Aborda a globalização, a crescente conetividade e interdependências, destacando desafios e oportunidades. Em seguida explora a origem do termo empreendedorismo, incluindo certos mitos que lhe estão associados. Expõe algumas perspetivas com que o tema tem sido tratado, como a ligação à inovação, a identificação de oportunidades, as caraterísticas do empreendedor, a criação de novas empresas, um agente de mudança e a criação de valor. Além disso, compara de forma breve as caraterísticas dos empreendedorismos independente, empresarial e social. Por último, destaca outros mitos, desta vez associados à inovação, como é o caso da epifania e o papel do inventor solitário. Aborda os propósitos da inovação, as tipologias (produto, processo, marketing, organizacional), os modelos (baseados no mercado ou recursos) e os impactos (económicos e sociais). Também explora a difusão da inovação, a relação entre inovação e a dimensão das empresas, e, por fim, as diferenças entre inovação institu- cionalizada e empreendedorismo empresarial. O segundo capítulo, designado por empreendedorismo empresarial, inicia-se com os primórdios do conceito, indicando para esse período Robert Burgelman como a figura cimeira do mesmo. Na viragem do milénio, o interesse no tema aumentou devido às mudanças globais no ambiente empresarial, às alterações significativas na força de trabalho e ao facto de a inovação se ter tornado um imperativo. A intensidade empreendedora é explorada como um conceito amplo que procura promover o comportamento empreendedor em empresas estabelecidas, com diferentes níveis de intensidade e frequência, sendo possível a sua categorização. Também é discutida a orientação empreendedora, destacando elementos que contribuem para o desempenho das empresas, tais como: inovatividade, autonomia interna, proatividade, agressividade competitiva e assunção de risco. As barreiras ao empreendedorismo empresarial também são afloradas, identificando-se áreas que podem dificultar a adoção de práticas empreendedoras. O capítulo também destaca a evolução do conceito, nas suas várias dimensões conceptuais, as quais se complementam. Em seguida é abordada a forma como a heterogeneidade das empresas afeta o empreendedorismo empresarial. É colocada ênfase nas diferenças entre grandes empresas, por um lado, e pequenas e médias empresas, por outro. Faz-se ainda notar que essas diferenças influenciam os projetos empreendedores. Entre diversos aspetos, caraterísticas e perspetivas associadas ao empreendedorismo empresarial, expõe-se também que: O fenómeno pode ser visto como um processo interno à empresa, influenciado pelo intra-empreendedor e orientado para o desenvolvimento de novos empreendimentos. Além disso, também pode ser encarado como uma postura estratégica da empresa, impulsionada pela inovação, proatividade e disposição para assumir riscos. O mesmo pode surgir espontaneamente de trabalhadores ou gestores intermédios que identificam oportunidades não antecipadas pela gestão de topo. Também pode ser induzido através de iniciativas como concursos, programas de formação ou incentivos, mas também por neces- sidade ou pressão externa. O empreendedorismo empresarial requer recursos, mas também envolve questões de legitimidade. A perceção de que as ações são desejáveis e apropriadas é importante para obter apoios e recursos. A falta de legitimidade perante os stakeholders pode comprometer o sucesso do empreendimento. Os intra-empreendedores são motivados por fatores intrínsecos e procuram benefícios para a empresa e para si próprios. As motivações podem variar desde a procura de autonomia até o desejo de reconhecimento e satisfação no trabalho. Empreender nas empresas envolve riscos e incertezas que não podem ser completamente eliminados. O risco de saída de trabalhadores bem-sucedidos para o mercado de trabalho é também apontado como uma preocupação potencial. Quase a terminar, o capítulo salienta que, embora o empreendedorismo empresarial tenha as suas raízes no empreendedorismo, apresenta diferenças para com o mesmo, que incluem a natureza da orientação (intra- -empreendedora vs. empreendedora), o foco (empresa vs. empreendimento) e os resultados (impacto organizacional vs. impacto individual). Termina a concluir que avaliar o grau de empreendedorismo empresarial numa empresa é desafiador, mas importante, e que diferentes perspetivas e contextos podem influenciar essa avaliação. Anota-se ainda que a realização de diagnósticos periódicos é importante, na medida em que pode ajudar a identificar áreas de melhoria. (...) ER -