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Sousa, I.C. & Ramos, S. (2023). O burnout em contexto de teletrabalho: Uma questão meramente psicológica?. 5º Seminário Internacional sobre Vulnerabilidades Sociais e Saúde.
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I. C. Sousa and S. C. Ramos,  "O burnout em contexto de teletrabalho: Uma questão meramente psicológica?", in 5º Seminário Internacional sobre Vulnerabilidades Sociais e Saúde, Online, 2023
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@misc{sousa2023_1731964834578,
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TY  - CPAPER
TI  - O burnout em contexto de teletrabalho: Uma questão meramente psicológica?
T2  - 5º Seminário Internacional sobre Vulnerabilidades Sociais e Saúde
AU  - Sousa, I.C.
AU  - Ramos, S.
PY  - 2023
CY  - Online
UR  - http://www.seminariovss.ips.pt/pt
AB  - Os tempos de enorme incerteza e complexidade desencadeados pela pandemia de COVID-19 continuam a representar um enorme desafio para a sociedade, as organizações e os indivíduos. Em particular, a necessidade de uma rápida adaptação do trabalho às limitações impostas pelo confinamento contribuiu para a adoção massiva do teletrabalho, que se tornou, posteriormente, um regime de trabalho mais prevalente na União Europeia (Eurofound, 2022). Desta forma, a atenção de académicos e práticos focou-se, nos últimos dois anos, na análise dos antecedentes e consequências do teletrabalho (Athanasiadou & Theriou, 2021). No entanto, os estudos sobre as condições ergonómicas, ambientais e dos equipamentos do local de teletrabalho – uma das dimensões da qualidade do teletrabalho (Miglioretti et al., 2021) – são ainda escassos. O objetivo deste estudo é descrever as condições do posto de teletrabalho e analisar a sua relação com o burnout, especificamente com a exaustão emocional. Uma amostra de 897 teletrabalhadores respondeu a um questionário online entre janeiro e fevereiro de 2022. Os resultados sugerem que, em média, os teletrabalhadores consideram o seu local de trabalho remoto limpo (M = 4,41, DP = 0,64), livre de riscos para a saúde (M = 4,32, DP = 0,80) e com a tecnologia de que necessitam (M = 4,23, DP = 0,77). A evidência empírica sugere ainda que a qualidade do teletrabalho percebida influencia negativamente a exaustão emocional dos teletrabalhadores (B = -0,301, p < 0,001), i.e., quando os teletrabalhadores percecionam elevada qualidade do teletrabalho mostram menores níveis de exaustão emocional. A implementação bem-sucedida do regime de teletrabalho, e sem prejuízo da saúde mental do teletrabalhador, implica, assim, que os indivíduos experienciem as condições adequadas no seu espaço de trabalho fora das instalações da organização.
ER  -