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Mauritti, R, Oliveira, A., Pintassilgo, S. & Martins, SC (2023). Internacionalização do ensino superior: fluxos e condições de vida de estudantes da CPLP no Brasil e em Portugal. Sociedades Polarizadas? Desafios à Sociologia. XII Congresso Português de Sociologia.
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M. D. Mauritti et al.,  "Internacionalização do ensino superior: fluxos e condições de vida de estudantes da CPLP no Brasil e em Portugal", in Sociedades Polarizadas? Desafios à Sociologia. XII Congr.o Português de Sociologia, Coimbra, 2023
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	title = "Internacionalização do ensino superior: fluxos e condições de vida de estudantes da CPLP no Brasil e em Portugal",
	year = "2023",
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TY  - CPAPER
TI  - Internacionalização do ensino superior: fluxos e condições de vida de estudantes da CPLP no Brasil e em Portugal
T2  - Sociedades Polarizadas? Desafios à Sociologia. XII Congresso Português de Sociologia
AU  - Mauritti, R
AU  - Oliveira, A.
AU  - Pintassilgo, S.
AU  - Martins, SC
PY  - 2023
CY  - Coimbra
UR  - https://eu-central-1.linodeobjects.com/evt4-media/documents/book-of-abstracts_5_2.pdf
AB  - A internacionalização do ensino superior é um dos grandes desafios colocados hoje às suas instituições (OCDE, 2012). Representa uma das vertentes mais marcantes das dinâmicas globais transformativas de diversos setores que intervêm na produção e transferência de conhecimentos, com efeitos significativos na consolidação do progresso social e económico dos países e regiões em diferentes contextos do mundo (PRG, 2022; WB, 2021). Na ótica das instituições de ensino superior (IES), o posicionamento nos fluxos de internacionalização constitui, igualmente, um mecanismo de ação imprescindível nas dinâmicas de atualização de práticas pedagógicas e disciplinares e de promoção da própria diversidade de corpo docente e estudantil. Diante das novas transformações decorrentes dos impactos provocados pela tecnologia e pelos novos meios e recursos informacionais, a internacionalização universitária deixa de ser somente uma ferramenta, mas torna-se uma realidade possível e necessária às IES. Neste sentido há que se repensar e atualizar as concepções e estratégias institucionais desta internacionalização (MOROSINI, 2019).
A compreensão dos processos de mudança subjacentes nestas dinâmicas coloca como eixo central a caracterização dos seus protagonistas: entre os quais destacamos os próprios estudantes que vivem a experiência de mobilidade internacional. Tanto nos países de destino, como no retorno à origem, estes transportam um potencial de protagonismo social específico, em torno do qual confluem e são intensificadas as possibilidades de disseminação de conhecimento e de inovação e desenvolvimento. 
Em Portugal e, de forma mais abrangente, nos países membros da CPLP, um dos vetores que sustenta a cooperação para o desenvolvimento tem sido, precisamente, a procura de institucionalização de um espaço facilitador da mobilidade internacional para fins de estudo e de qualificação. Tal, frequentemente, colmatando a insuficiência de oferta formativa de níveis avançados de qualificação nos países de origem dos estudantes. 
No âmbito desta problemática, esta comunicação analisa os fluxos de mobilidade de estudantes provenientes de países com língua oficial portuguesa, focando em particular dois contextos nacionais de destino: Brasil e Portugal. A análise utiliza dados institucionais de natureza censitária produzidos nos dois países. No caso do Brasil, damos destaque aos fluxos de ingresso de estudantes provenientes de países da CPLP em programas de pós-graduação, de mestrado e de doutoramento (Plataforma Sucupira da CAPES). No caso de Portugal, analisam-se esses fluxos em todos os níveis de ensino (DGECC). Complementarmente, utilizando dados do Inquérito às condições socioeconómicas dos estudantes do ensino superior em Portugal (Eurostudent 2020), traçamos um retrato comparativo das condições de vida que contextualizam o acolhimento destes estudantes internacionais no país.

ER  -