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Roque, I., Carmo, R. M., Caleiras, J. & Assis, R. V. (2023). Formas de solidariedade e organização dos trabalhadores em Portugal. Entre a crise financeira  e a pandemia Covid-19. XII Congresso Português de Sociologia.
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I. M. Roque et al.,  "Formas de solidariedade e organização dos trabalhadores em Portugal. Entre a crise financeira  e a pandemia Covid-19", in XII Congr.o Português de Sociologia, Coimbra, 2023
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TY  - CPAPER
TI  - Formas de solidariedade e organização dos trabalhadores em Portugal. Entre a crise financeira  e a pandemia Covid-19
T2  - XII Congresso Português de Sociologia
AU  - Roque, I.
AU  - Carmo, R. M.
AU  - Caleiras, J.
AU  - Assis, R. V.
PY  - 2023
CY  - Coimbra
UR  - https://xii-congresso-aps.eventqualia.net/pt/2023/inicio/
AB  - Esta comunicação visa abordar questões relacionadas três importantes aspetos da dimensão política 
que permeiam a relação entre trabalhadores precários e a estrutura social: participação cívica, ação 
coletiva e solidariedade. Segundo Santos (2008) existe uma dupla patologia das democracias liberais, 
onde, por um lado, os indivíduos encontram-se cada vez mais distantes da vida política e dos dirigentes, e, por outro, a sua participação é cada vez mais escassa, decorrente da falta de confiança e credibilidade nos representantes institucionais. O aumento da abstenção eleitoral aumentou consideravelmente como resultado da falta de confiança por parte dos cidadãos nas instituições e na classe política, levando a uma diminuição quantitativa do empenho partidário e da militância sindical. No entanto, os cenários de crise poderão conduzir não apenas a situações de vulnerabilidade e precariedade, mas podem gerar novas formas alternativas de organização, associativismo, e solidariedade, orgânica e não orgânica, através da criação de comunidades intencionais. Durante 2011 e 2013, verificaram-se ondas de protesto e manifestação que juntaram indivíduos de todas os estratos sociais e faixas etárias, que se uniram recorrendo às redes sociais, em prol da luta contra a austeridade e a elevada taxa de desemprego. Em 2020, assistiu-se ao eclodir da pandemia Covid-19 que desvelou e exacerbou situações de precariedade, informalidade e vulnerabilidade dos trabalhadores no mercado de trabalho. A diferenciação entre os trabalhadores essenciais e não essenciais, agudizou as desigualdades sociais, conduzindo a uma luta não apenas pela sobrevivência contra o vírus, mas pela manutenção do vínculo laboral. No entanto, ondas de solidariedade foram criadas entre os mais diversos setores e serviços. Entre 2019 e 2020, foram realizadas 53 entrevistas em profundidade a trabalhadores precários, nacionais e internacionais, de diversos setores de atividade em Portugal, a fim de analisar as suas experiências cívicas e organizativas, sobretudo durante a crise financeira de 2008 e o período da pandemia de Covid-19. Verificou se que em cenários de crise, económica, austeritária e ambiental, os indivíduos não permanecem inativos ou passivos. Os trabalhadores encontram nos movimentos e associações sociais, recursos e formas de manifestar a sua solidariedade e democracia perante problemas e dificuldades no seu quotidiano, pois não se avista um futuro, vive-se no aqui e agora.
ER  -