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Agarez, R. (2023). A Construção do Algarve : Arquitetura Moderna, Regionalismo e Identidade no Sul de Portugal, 1925-1965. Porto. Dafne.
R. M. Agarez, A Construção do Algarve : Arquitetura Moderna, Regionalismo e Identidade no Sul de Portugal, 1925-1965, Porto, Dafne, 2023
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TY - BOOK TI - A Construção do Algarve : Arquitetura Moderna, Regionalismo e Identidade no Sul de Portugal, 1925-1965 AU - Agarez, R. PY - 2023 CY - Porto UR - https://dafne.pt/livro/a-construcao-do-algarve/ AB - O Algarve não é apenas a principal região turística de Portugal. Excepcionalmente mediterrânica num país atlântico, as suas práticas construtivas foram durante muito tempo marcadores de especificidades históricas e culturais, capazes de atrair simultaneamente arquitetos conservadores que admiravam o pitoresco ou modernistas em busca da sua linhagem. Modernismo, regionalismo e o «vernáculo» foram três ideias essenciais da cultura arquitetónica do século XX que convergiram na construção da identidade da região. Neste livro, essas ideias que foram, com frequência, o objeto de estudos estritamente metropolitanos, são analisadas integrando a perspetiva local. O livro, que desafia a inclusão convencional da arquitetura moderna portuguesa nas narrativas do «Regionalismo Crítico», é uma reconstrução pormenorizada dos debates e culturas em jogo e apresenta os antecedentes que caracterizaram a muito celebrada viragem para o regional. Arquitetos menos conhecidos e um elenco de outros agentes (clientes, administração, engenheiros e construtores) contribuíram para amadurecer uma linha regional da arquitetura moderna que, mais do que ser o resultado heroico de uma «batalha» dura levada a cabo por arquitetos empenhados em combater um regime conservador, foi verdadeiramente popular no Algarve. Ao observar os processos que foram apropriados pelo cânone da história e teoria da arquitetura — tais como a presença das tradições populares e as variações regionais na arquitectura erudita — no contexto de práticas locais quotidianas, A Construção do Algarve torna visível uma outra história. As grandes narrativas e as micro-histórias da arquitetura podem ser enriquecidas, questionadas, revistas e confirmadas por um regresso sem preconceitos aos seus factos e fontes — os edifícios, os documentos, os discursos, os agentes e os arquivos. ER -