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de Mattos, F. S. (2022). INTEGRAÇÃO DAS REDES SOCIAIS E TECNOLOGIAS WEB PELAS RÁDIOS QUE VEICULAM CONTEÚDO JORNALÍSTICO EM PORTUGAL. DIGIT ALL - I Congreso Internacional de Nuevas Narrativas en la Sociedad Digital.
F. S. Mattos, "INTEGRAÇÃO DAS REDES SOCIAIS E TECNOLOGIAS WEB PELAS RÁDIOS QUE VEICULAM CONTEÚDO JORNALÍSTICO EM PORTUGAL", in DIGIT ALL - I Congreso Internacional de Nuevas Narrativas en la Sociedad Digital, Valencia, 2022
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TY - CPAPER TI - INTEGRAÇÃO DAS REDES SOCIAIS E TECNOLOGIAS WEB PELAS RÁDIOS QUE VEICULAM CONTEÚDO JORNALÍSTICO EM PORTUGAL T2 - DIGIT ALL - I Congreso Internacional de Nuevas Narrativas en la Sociedad Digital AU - de Mattos, F. S. PY - 2022 CY - Valencia UR - https://digit-all.org/ponencia/integracao-das-redes-sociais-e-tecnologias-web-pelas-radios-que-veiculam-conteudo-jornalistico-em-portugal/ AB - Em Portugal, a investigação sobre as rádios aponta que estas se adaptaram bem às tecnologias web e às redes sociais, conseguindo uma integração rápida e efetiva (Canavilhas, 2020). No entanto, poucas são as investigações que abordam a dimensão do fenômeno em nível do ecossistema, privilegiando-se geralmente uma amostra para a construção de análises de tendências, como ocorre com o Digital News Report Portugal e relatórios conexos (Cardoso et al., 2020, 2021; Cardoso, Baldi et al., 2020). Nesse sentido, esta investigação objetiva compreender a integração das redes sociais e tecnologias web pelas rádios em Portugal, ao nível do ecossistema de notícias (Anderson, 2020), composto pelas rádios que veiculam conteúdo jornalístico. Assim, foram utilizados os estudos de mapeamento midiático (Salaverría, 2017, 2018; Negredo et. al 2019) para a construção de um sistema de codificação e caracterização destes media quanto ao seu alcance, tipo, escopo de conteúdo, a presença nas redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram, Youtube, Linkedin e outras plataformas) e o uso de tecnologias web (Newsletters, Notificação de Browser, uso de aplicativos e uso de Podcast / Videocast). Na primeira fase partiu-se dos dados da Entidade Reguladora da Comunicação Social em Portugal (ERC) e foi realizada a codificação dos casos entre fevereiro e março de 2021. Foram coletados e codificados 1581 casos de media jornalísticos. Destes, 1404 eram casos de media ativos, com 238 rádios ou media que utilizam a rádio como plataforma (n=238). Na segunda fase foi realizada uma Análise de Correspondências Múltiplas (ACM) combinada com a Análise de Clusters, realizando assim a passagem da topologia dos casos nas dimensões para a tipologia dos clusters, método proposto por Carvalho (2017). Após a ACM, os dados passaram pela Análise de Clusters Hierárquica (método Ward) e não-hierárquica (Método K-Médias) e foram elaborados três grupos para compreender a integração das tecnologias web e redes sociais em nível de ecossistema de notícias. O grupo de alta integração é diversificado, formado principalmente por rádios de alcance nacional e internacional (42,9%), local (38,1%), e regional (19%). Esse grupo tem alta integração com as tecnologias web, mas em termos de redes sociais destaca-se o uso do Instagram (85,7%). O grupo de média integração é formado por rádios de alcance local, que pouco utilizam as tecnologias web, mas que utilizam principalmente as redes sociais, com destaque para o Instagram (74,6%), o Youtube (73,4%) e o Twitter (62,7%) para expandir o alcance dos seus públicos, tanto através de textos e links (Twitter), quanto de transmissões audiovisuais de entrevistas e debates (Youtube) e promoções e mobilização do público (Instagram). O grupo de baixa integração é também formado majoritariamente por rádios de alcance local (99,3%) e regional (0,7%), mas tem um baixo uso de todas as ferramentas, incluindo as redes sociais, com exceção do Facebook, que está presente em 100% da amostra geral. Conclui-se que a apropriação e integração das redes sociais e das tecnologias web ainda varia de acordo com os objetivos comunicacionais e as capacidades econômicas e profissionais das rádios, evidenciando a plataformização (van Djick et. al. 2020) das rádios como fenômeno paralelo à apropriação das tecnologias web e demais redes sociais. ER -