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de Mattos, F. S. (2022). Plataformização das notícias em Portugal: análise de níveis de presença multiplataformas dos media jornalísticos portugueses. DIGIT ALL - I Congreso Internacional de Nuevas Narrativas en la Sociedad Digital.
F. S. Mattos, "Plataformização das notícias em Portugal: análise de níveis de presença multiplataformas dos media jornalísticos portugueses", in DIGIT ALL - I Congreso Internacional de Nuevas Narrativas en la Sociedad Digital, Sevilha, 2022
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TY - CPAPER TI - Plataformização das notícias em Portugal: análise de níveis de presença multiplataformas dos media jornalísticos portugueses T2 - DIGIT ALL - I Congreso Internacional de Nuevas Narrativas en la Sociedad Digital AU - de Mattos, F. S. PY - 2022 CY - Sevilha UR - https://digit-all.org/ponencia/plataformizacao-das-noticias-em-portugal-analise-de-niveis-de-presenca-multiplataformas-dos-media-jornalisticos-portugueses/ AB - A plataformização das notícias é um fenômeno global que se caracteriza pela crescente centralidade das plataformas de redes sociais e mecanismos de busca na distribuição de notícias, transformando os meios de comunicação jornalísticos em produtores de conteúdos que complementam esses ecossistemas digitais (Poell et al., 2020; van Djick et al., 2018). O fenômeno cria dependências ao jornalismo, que cada vez mais precisa destes intermediários digitais para chegar aos diferentes públicos no ambiente online (Nielsen & Ganter, 2018). Dado este contexto, a investigação objetiva cruzar os estudos de caracterização e mapeamento midiático (Salaverría, 2017, 2018; Negredo et. al 2019) e os de plataformização de notícias (van Djick et. al., 2020; Poell et. al. 2020; Helmond, 2015) para compreender como os media jornalísticos se posicionam nas diversas plataformas, a partir do estudo de caso de Portugal. Buscou-se compreender essa relação a partir de uma investigação em três etapas. Primeiro foi elaborado o mapeamento e a codificação dos meios jornalísticos, em seguida foram agrupados os casos para compreender quais media tem menor e maior nível de presença nas plataformas, e em um terceiro momento foi realizada a análise das relações existentes entre os media as plataformas. Na primeira fase foi aplicada uma codificação dos media jornalísticos portugueses baseada no método de mapeamento e caracterização midiática (Salaverría, 2017, 2018) a partir dos dados da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) e das plataformas Facebook, Instagram, Youtube e Twitter. Entre fevereiro e março de 2021 foram coletados e codificados 1581 casos de media jornalísticos. Destes, 1404 eram casos ativos e 1085 tinham presença nas plataformas, sendo esta a amostra utilizada na análise (n= 1085). Na segunda fase foram identificados e classificados os níveis de presença, a partir das variáveis das plataformas (seguidores, gostos e publicações). O método foi uma combinação entre a Análise de Clusters Hierárquica (método Ward e método do Vizinho Mais Afastado) para determinar o número de clusters; e a Análise de Clusters Não-Hierárquica (método K-Médias), para a otimização do agrupamento. Esta combinação permitiu a identificação de grupos em três níveis de presença: baixo, médio e alto. Ao final, foram cruzadas as variáveis de caracterização em cada agrupamento e elaborada a análise de relações por plataforma. No Facebook, destacam-se as televisões e os jornais impressos de alcance nacional e informação generalista. No Instagram prevalecem as rádios nacionais e as revistas de informação especializada em entretenimento e lifestyle, que utilizam bastante a linguagem visual da plataforma. Já no Twitter predominam os media noticiosos generalistas e os especializados em desporto e economia, com o uso do texto e dos links informativos. Por fim, no Youtube são relevantes as televisões nacionais e os media que privilegiam o potencial explicativo e interativo dos vídeos longos, com destaque para as rádios e os media especializados. Conclui-se que os media jornalísticos se adaptam às lógicas de pertencimento situacional própria das figurações comunicativas (Couldry e Hepp, 2020) em cada plataforma, e apresentam conteúdos em cada ambiente comunicacional (Boczkowski, 2021) conforme as potencialidades e os públicos específicos que estes mobilizam. ER -