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Raposo, P., Tamaso, I., Soares, André C., Dantas, E. & Silva, Douglas Santos da (2023). Por um jardim sem Impérios . Congresso História Pública.
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P. J. Raposo et al.,  "Por um jardim sem Impérios ", in Congr.o História Pública, Lisboa, 2023
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@misc{raposo2023_1728249664010,
	author = "Raposo, P. and Tamaso, I. and Soares, André C. and Dantas, E. and Silva, Douglas Santos da",
	title = "Por um jardim sem Impérios ",
	year = "2023",
	howpublished = "Digital",
	url = "https://ihc.fcsh.unl.pt/wp-content/uploads/2023/05/2022-06-01_Historia-Publica_Programa_web-1.pdf"
}
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TY  - CPAPER
TI  - Por um jardim sem Impérios 
T2  - Congresso História Pública
AU  - Raposo, P.
AU  - Tamaso, I.
AU  - Soares, André C.
AU  - Dantas, E.
AU  - Silva, Douglas Santos da
PY  - 2023
CY  - Lisboa
UR  - https://ihc.fcsh.unl.pt/wp-content/uploads/2023/05/2022-06-01_Historia-Publica_Programa_web-1.pdf
AB  - Esta proposta pretende lançar uma discussão sobre a necessidade e a urgência de reagir aos atos de perpetuação colonial envolvidos nas dimensões memorialistas e monumentais das narrativas históricas em espaço público, aos gestos de colonialidades camafulados em inaugurações celebratórias da excelência do engenho nacional e do aventureirismo da expansão marítima, e na aceitação paciente de retóricas nacionalistas acríticas e na submissão absoluta às afirmações de uma  certa (“Nova”) portugalidade, pensamos que a performance artivista de uma certa academia pública poderá contribuir como um antídoto crítico, um dispositivo reflexivo e até um elemento de reparação que cumpre ao Estado assumir.  

Partindo de uma performance artivista levada a cabo por um coletivo de investigadores (os/as autores desta proposta) no recém inaugurado Jardim do Império em Belém, onde brasões das ex-colónias portuguesas (com exceção do Brasil) se somam aos brasões de Portugal Continental e das Ilhas, seguido de um debate naquele espaço público, procuramos imaginar e conceber formas de colaboração heurísticas e politicamente comprometidas entre expressões artísticas e reflexão crítica para redesenhar, reconfigurar e remapear as narrativas históricas hegemónicas e oficiais presentes na cidade (no país).

Esse debate evidentemente exige que o mesmo se situe também num contexto mais amplo de emergência e de urgência de confronto público (e académico) entre modos de leitura da história que podem ser imaginados desde sempre num confronto entre modos de patrimonialização e monumentalização de um certo passado e de invisibilização, apagamento ou subalternização de outras presenças e vivências – desde os “apagamentos “ revolucionários de estátuas de líderes de regimes depostos; ao movimento generalizado de eliminação ou recontextualização de monumentos que celebram passados coloniais, esclavagistas ou despóticos. 

ER  -