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TY - GEN TI - Cantar em coro: expressividade e sociabilidade AU - Lima, M. J. PY - 2022 UR - http://hdl.handle.net/10071/28861 AB - A prática de cantar em grupo, entendida como atividade amadora de expressão artística, é uma prática bastante difundida em Portugal. Seguindo a perspetiva de mundos da arte de Becker (1984) e da proposta de âmbito epistemológico, teórico e metodológico de modos de relação com a cultura (A.F. Costa, 2004), a presente pesquisa tem como objetivo contextualizar esta prática amadora, interpretar os modos de relação dos elementos dos coros com a prática coral e compreender a sua relevância enquanto prática social, em especial as relações de sociabilidade para os elementos dos coros. Em termos metodológicos articulam-se métodos qualitativos, com observação participante e entrevistas, e quantitativos com dois estudos empíricos, autónomos, mas relacionados entre si, de inquérito por questionário: um centrado nos coros (n=503) e outro nos elementos dos coros (n=392). Os resultados a que se chegou relativamente aos coros evidenciam grande dinamismo na sociedade portuguesa, desde logo pela presença em todo o território nacional, pela diversidade de repertórios musicais, número e tipo de vozes, de espaços e contextos de atuação e pelo número de elementos envolvidos. Através de análises estatísticas chegou-se a uma tipologia de coros em seis perfis: local e popular; musicais e jazz; circuito coral; erudito; vozes iguais; e vozes brancas. Conclui-se que os diferentes perfis de cantar em coro são contextos sociais de participação artística e musical expressiva, e constituem-se igualmente como espaços privilegiados de relações sociais muito variadas entre os elementos que os integram. Expressividade musical e sociabilidade são assim constituintes nucleares dos modos de relação dos indivíduos com a prática coral. ER -
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