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Cravinho, A. & Silva, T. M. da S. (2023). Indicadores do espaço urbano: Para uma análise e caracterização dos espaços públicos. In Oliveira, A., Gonçalves, M. E., Volzone, R., and Bento, N. (Ed.), 7ª Edição do Workshop Dinâmicas Socioeconómicas e Territoriais Contemporâneas: Rumos da Investigação num Mundo em Transformação. Livro de Resumos. (pp. 22-23). Lisboa: DINAMIA'CET.
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A. R. Nascimento and M. T. Silva,  "Indicadores do espaço urbano: Para uma análise e caracterização dos espaços públicos", in 7ª Edição do Workshop Dinâmicas Socioeconómicas e Territoriais Contemporâneas: Rumos da Investigação num Mundo em Transformação. Livro de Resumos, Oliveira, A., Gonçalves, M. E., Volzone, R., and Bento, N., Ed., Lisboa, DINAMIA'CET, 2023, pp. 22-23
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TY  - CPAPER
TI  - Indicadores do espaço urbano: Para uma análise e caracterização dos espaços públicos
T2  - 7ª Edição do Workshop Dinâmicas Socioeconómicas e Territoriais Contemporâneas: Rumos da Investigação num Mundo em Transformação. Livro de Resumos
AU  - Cravinho, A.
AU  - Silva, T. M. da S.
PY  - 2023
SP  - 22-23
CY  - Lisboa
UR  - http://hdl.handle.net/10071/29012
AB  - O presente resumo trata da construção de uma matriz de indicadores do espaço
urbano, com especial ênfase nos espaços de fruição pública, para a caracterização,
avaliação e interpretação deste tipo de espaços, no contexto das cidades. A
construção da matriz de indicadores proposta, tem por base uma pesquisa
bibliográfica no âmbito dos Estudos Urbanos. Neste contexto destacam-se
alguns autores cujos contributos foram importantes em termos metodológicos:
Cullen (2018), Lynch (1999) [1960], Brandão (2011) e Alves (2003) cujas propostas
metodológicas incidem, sobretudo, nas componentes morfológica e funcional
dos espaços. Cullen através da visão serial e dos aspetos sensoriais do espaço
urbano, Lynch pela análise de cinco elementos constituintes da cidade:
quarteirões, cruzamentos, vias, limites e pontos marcantes, Brandão por meio de
diferentes critérios de avaliação como: identidade; permeabilidade; segurança/
conforto; acessibilidade; legibilidade; diversidade/adaptabilidade; resistência/
durabilidade e sustentabilidade e Alves, através dos direitos de acesso, fruição,
propriedade, de liberdade de ação e de alteração no espaço público. Do ponto
de vista morfológico destaca-se igualmente De Angelis (2004), que sugere
o levantamento quantitativo (equipamentos e vegetação) e entrevistas aos
diferentes atores para a definição dos usos como metodologia de análise dos
espaços públicos. Para além destes, Gehl (2011) [1971], que propõe uma avaliação
com base em 12 critérios (proteção contra o tráfego; segurança; proteção
contra experiências sensoriais desagradáveis; espaço para caminhar; espaços
de permanência; lugares para sentar; lugares para observar; oportunidade de
conversar; locais para se exercitar; escala humana; possibilidade de aproveitar o
clima e boa experiência sensorial) e cuja pertinência se adequa à construção de
uma matriz do espaço urbano. Reis & Lay (2006), que propõem uma abordagem
percetiva e cognitiva através de diferentes categorias definidoras da qualidade
do espaço como a estética, o uso, e a estrutura onde a perceção dos utilizadores,
através da forma e da frequência com que usam os espaços são determinantes.
Jacobs (2014) [1961] e Tonkiss (2013), que salientam a capacidade que um
espaço tem de gerar interações entre atores urbanos e a especificidade dessas
interações. Jacobs, tendo por base a definição dos usos atribuídos aos passeios,
parques urbanos e bairros, bem como a definição de geradores de diversidade:
necessidade de usos principais combinados, prédios antigos, concentração de
indivíduos e quarteirões pequenos; Tonkiss através das formas onde a cidade
encontrou o seu imaginário sociológico, como base em autores de referência da
área da sociologia.
ER  -