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Correia, I. & Romão, Â. (2023). Burnout nos profissionais da Guarda Nacional Republicana: Um estudo comparativo dos fatores de risco psicossociais: Relatório de comparação de resultados com base em duas amostras do Copenhagen Psychosocial Questionnaire (COPSOQ) (Amostra de 2021 – COPSOQ-II e Amostra de 2023 – COPSOQ-III).
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I. A. Correia and Â. D. Romão,  "Burnout nos profissionais da Guarda Nacional Republicana: Um estudo comparativo dos fatores de risco psicossociais: Relatório de comparação de resultados com base em duas amostras do Copenhagen Psychosocial Questionnaire (COPSOQ) (Amostra de 2021 – COPSOQ-II e Amostra de 2023 – COPSOQ-III)",, 2023
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@techreport{correia2023_1734632415577,
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TY  - RPRT
TI  - Burnout nos profissionais da Guarda Nacional Republicana: Um estudo comparativo dos fatores de risco psicossociais: Relatório de comparação de resultados com base em duas amostras do Copenhagen Psychosocial Questionnaire (COPSOQ) (Amostra de 2021 – COPSOQ-II e Amostra de 2023 – COPSOQ-III)
AU  - Correia, I.
AU  - Romão, Â.
PY  - 2023
AB  - O presente relatório apresenta um estudo comparativo dos fatores de risco psicossociais em profissionais da
Guarda Nacional Republicana. O estudo faz parte de uma parceria entre o ISCTE - Instituto Universitário de
Lisboa e a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), no âmbito da qual já foi feita uma primeira
recolha de dados em fevereiro/março de 2021, cuja análise foi sistematizada num relatório com data de
fevereiro de 2022.
No presente estudo, tivemos como objetivo fazer uma comparação de resultados dos dados de 2021 com os
da presente amostra (2023) onde foi aplicada uma versão mais atual do Copenhagen Psychosocial
Questionnaire (COPSOQ) - a versão média portuguesa do COPSOQ-III. À semelhança do estudo de 2021, a
aplicação do COPSOQ-III foi feita através do software de pesquisa online Qualtrics e o respetivo link foi
disponibilizado pela APG/GNR junto dos seus associados e de outros profissionais da Guarda Nacional
Republicana não-associados. A recolha de dados junto destes profissionais decorreu entre os dias 12 de
janeiro e 17 de fevereiro de 2023. Responderam à totalidade do questionário 542 profissionais.
Tal como no estudo de 2021, os resultados da presente amostra evidenciaram níveis elevados de exigências
(sobretudo as cognitivas e emocionais, mas também o ritmo e quantidade de trabalho); níveis medianos no
que respeita aos recursos disponíveis (fatores protetores); e um nível já algo preocupante no que respeita à
sintomatologia associada ao bem-estar psicológico. Comparativamente a 2021, podemos evidenciar uma
deterioração em 12 fatores psicossociais e uma melhoria em 5 fatores psicossociais. O aumento dos riscos
deve-se ao aumento do ritmo de trabalho, assim como das exigências cognitivas, o conflito trabalho-família
e os conflitos de papéis laborais. Em relação à saúde, a auto-avaliação da saúde piorou, bem como o burnout
e os sintomas depressivos. Ainda no sentido da deterioração das condições de trabalho dos Profissionais da
GNR conta-se uma deterioração nas possibilidades de desenvolvimento, da previsibilidade, do
reconhecimento, da confiança vertical, e da justiça organizacional. Pelo contrário, alguns aspetos
melhoraram: a influência no trabalho, a transparência do papel laboral, a qualidade da liderança, o suporte
social de colegas e a confiança horizontal.
Este padrão de resultados apresenta um quadro em que se recomenda fortemente que sejam realizadas
intervenções para proteger o bem-estar destes trabalhadores. Essas intervenções podem ser feitas pela
redução dos fatores de risco (exigências) e/ou aumento dos protetores (recursos). Mantemos as várias
propostas de intervenção que enumerámos no relatório relativo aos resultados de 2021 , focadas sobretudo
no aumento dos recursos disponíveis por parte da organização de forma a compensar as exigências que são
impostas a estes profissionais.
ER  -