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SILVA, A.G.D (2023). Diversidade dos estudantes da Guiné-Bissau nas IES em Portugal. XV Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais .
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A. G. Silva,  "Diversidade dos estudantes da Guiné-Bissau nas IES em Portugal", in XV Congr.o Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais , Praia, Cabo Verde, 2023
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TY  - CPAPER
TI  - Diversidade dos estudantes da Guiné-Bissau nas IES em Portugal
T2  - XV Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais 
AU  - SILVA, A.G.D
PY  - 2023
CY  - Praia, Cabo Verde
UR  - https://www.conlab2023.ailpcsh.org/
AB  - A circulação de estudantes no espaço universitário de outros países, tal como é descrita na literatura, é uma atividade promovida pelos países recetores como forma de expandir o seu soft power e as redes de relacionamento com os países de proveniência. Nos países de língua oficial portuguesa, os países com capacidade de atração de estudantes são Portugal e o Brasil que, todavia, têm seguido estratégias diferentes para apostar na formação graduada e pós-graduada. Esta mesa-redonda visa debater as estratégias seguidas por ambos os países, o perfil destes estudantes e o impacto destas políticas de acolhimento e permanência.
Portugal tem um longo historial de receção dos estudantes de países africanos, e de formação daqueles que se tornaram as suas primeiras elites. Depois das independências, e no quadro da cooperação internacional, foi desenhado um programa de bolsas atribuídas pela Cooperação Portuguesa de alcance limitado. Dois momentos marcam este novo período: a atribuição de um regime especial de acesso ao primeiro ciclo de estudos universitários a estudantes dos PALOP (1999) e a criação do estatuto do estudante internacional em 2014. Ao abrigo de ambos os acórdãos, o número de estudantes, provenientes dos PALOP, no sistema universitário português tem vindo a crescer de forma visível na última década, sendo os três países mais representados, por ordem, Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau. Esta realidade esconde profundas diferenças do perfil dos estudantes dos PALOP e da sua capacidade de adaptação ao ensino universitário português. A situação mais problemática é representada pelos estudantes oriundos da Guiné-Bissau a frequentarem a licenciatura, pois as dificuldades encontradas aos níveis da língua, da integração académica e mesmo da obtenção de visto colocam em perigo, em muitos casos, a prossecução dos estudos. Acresce que as instituições possuem estratégias diferenciadas de integração destes estudantes, que vão da sua incorporação normalizada à realização de cursos específicos.
Também no Brasil a vinda de estudantes de países africanos para o ensino superior não é uma novidade. Os Convênios de Graduação (PEC-G) e de Pós-Graduação (PEC-PG) existem desde 1965 (graduação) e 1981 (pós-graduação). Estudantes de África (e de outros continentes) chegam ao Brasil beneficiados por esses programas conduzidos pela política externa brasileira. A criação, em 2010, da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), no Ceará e na Bahia, e da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu, complementaram os já existentes Programas. Entretanto, a Unilab com proposta de universidade “luso-afro-brasileira”, criada para receber cinquenta por cento (50%) de estudantes africanos, permitiu a expansão do acesso ao ensino superior para diferentes classes sociais e regiões dos países de origem dos estudantes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), e não apenas para as elites nacionais.

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