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Agarez, R. & Herrera-Pineda, I. (2023). Arquitectura Aqui: História Cidadã para a Sustentabilidade Coletiva. I Congresso História Pública em Portugal: Práticas, Experiências e Desafios.
R. M. Agarez and R. I. Pineda, "Arquitectura Aqui: História Cidadã para a Sustentabilidade Coletiva", in I Congr.o História Pública em Portugal: Práticas, Experiências e Desafios, Lisboa, 2023
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TY - CPAPER TI - Arquitectura Aqui: História Cidadã para a Sustentabilidade Coletiva T2 - I Congresso História Pública em Portugal: Práticas, Experiências e Desafios AU - Agarez, R. AU - Herrera-Pineda, I. PY - 2023 CY - Lisboa AB - No processo em curso de aproximação entre a produção de conhecimento em contexto académico e a cidadania, a compreensão do ambiente construído tem um papel central. As comunidades envolvem-se em processos de transformação e apropriação de edifícios e espaços com presença crescente no debate público. A existência de um parque edificado substancial, em países industrializados, com importantes valores materiais, de uso e de memória, faz da sua reutilização e re-funcionalização a alternativa mais sustentável, ética e economicamente. Os equipamentos de uso coletivo e assistencial – estruturas onde residimos, trabalhamos, aprendemos ou convalescemos, criadas por iniciativa local e fruto de esforços comuns – ganham prioridade em contextos socioculturais e demográficos exigentes (polarização, migração, envelhecimento). A iniciativa Arquitectura Aqui equaciona a capacidade da história (da arquitetura e do desenho urbano, neste caso) informar um entendimento aperfeiçoado daquele edificado (Portugal e Espanha, 1939-1985), em apoio de medidas de gestão, de iniciativa aberta e comunitária. Tal entendimento pressupõe uma construção histórica coletiva: um processo que se pretende cumulativo e paritário, em que as capacidades especializadas de investigadores/as, tanto na leitura e descrição do ambiente construído quanto no emprego de métodos da história, e o seu acesso privilegiado a fontes e recursos, se encontram com as capacidades individuais e coletivas dos agentes (razão-de-ser) dos equipamentos e o conhecimento subjetivo e transgeracional que estes podem mobilizar. Esta comunicação apresenta as premissas e referências de partida de Arquitectura Aqui, as principais questões que enfrenta – desde a ética do processo às interrogações, obstáculos e armadilhas nele contidas – e os instrumentos que propõe para desenvolver a sua vertente de investigação colaborativa. Quando decorrem os primeiros trabalhos de campo em comunidades selecionadas de Portugal, queremos pôr em comum um conjunto de reflexões trazidas da prática concreta, do território, e examinar novas possibilidades a aplicar em novas fases do trabalho. ER -
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